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Mesmo a 17 pontos do líder Corinthians e com Neymar e Paulo Henrique Ganso jogando bem abaixo do que podem, o Santos tem o que comemorar: Borges disparou a fazer gols, deixou para trás Ronaldinho Gaúcho, e caminha para ser o artilheiro do Campeonato Brasileiro. Com dois gols e colaboração no de Alan Kardec, o atacante foi o maior responsável pela demonstração de força que a equipe voltou a dar quarta-feira à noite, no estádio Beira-Rio ao chegar ao empate por 3 a 3 contra o Internacional, em pouco mais de 15 minutos, depois de estar perdendo por 3 a 0. Já são 14 gols de Borges em 17 jogos, dois de vantagem sobre o flamenguista.

"Estou me sentindo num momento especial e tenho esperança de ser lembrado para a seleção brasileira. Se a convocação vier, vou ficar feliz", afirmou Borges, depois de desmontar o sistema defensivo do Inter. "No primeiro tempo não mostramos o futebol que o time está acostumado a jogar. No segundo, tivemos pegada e motivação. Fizemos os três gols e ainda teve o lance de Neymar, no finalzinho, mas infelizmente a bola não entrou".

No momento em que importantes titulares como Arouca e Elano desfalcam o time por contusões e as duas principais estrelas não conseguem se reerguer da fraca participação na seleção brasileira que deu vexame na Copa América, em julho, Borges tem feito a diferença. "Borges tem cheiro de gol. Dentro da área é perigosíssimo", elogia Muricy Ramalho, que gosta de lembrar que levou o artilheiro a custo zero para a Vila Belmiro.

Os números de Borges são mais impressionantes ainda se comparados aos dos seus companheiros de ataque: Neymar marcou quatro gols em nove jogos do Brasileiro, Alan Kardec tem dois em sete jogos, embora não tenha começado nenhum deles como titular, e Tiago Alves (seis jogos), Diogo (cinco) e Renan Mota (um) ainda não marcaram.

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