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Vencer o rival é o maior objetivo, mas não o único para os dois principais atacantes de Coritiba e Paraná. Empurrar a bola para o fundo do gol adversário, hoje, representa para ambos um triunfo pessoal. Apesar de viverem momentos diferentes no campeonato e nos clubes, fazer vibrar a torcida no Pinheirão significaria um grande alívio para Renaldo e Borges, que de dupla dos sonhos de Lori Sandri na Vila Capanema passaram a protagonistas do clássico desta tarde.

Profundo conhecedor do Tricolor, de onde saiu em agosto, Renaldo chegou ao Alviverde com fama de goleador. Respondeu como sabe, marcando nos seus dois primeiros jogos com a camisa verde-e-branca. Depois disso, parou. Há sete rodadas não consegue acertar a pontaria. A situação já o incomoda, mesmo com os elogios dos companheiros por sua importância tática para o time.

"Quando o atacante fica muito tempo sem marca, vem aquela ansiedade que atrapalha ainda mais. Só que sou experiente e os mais novos sofrem muito mais", disse. "É só encaixar um gol que tudo vai passar a dar certo novamente."

Porém, Renaldo não quer falar de vingança. E nem se preocupa com possíveis hostilidades dos antigos fãs. "Não preciso dar resposta para a torcida do Paraná, e sim à do Coritiba, que está esperando os meus gols", finalizou.

Do outro lado, o momento de Borges é melhor. Com 13 gols na competição – o coritibano tem apenas 3 –, ele ganhou reconhecimento à frente do ataque tricolor. Foi procurado pelo espanhol Bétis, chegou a se despedir dos companheiros e viu o sonho da transferência acabar antes mesmo do embarque. Reintegrado ao elenco, o baque refletiu na ausência de bolas na rede. Já estava há quatro jogos em branco, ficou ainda outros quatro.

Foi contra o Brasiliense que ele – assim como o time – acordou. No confronto seguinte, diante do Fortaleza, também deixou sua marca. Hoje, no clássico, espera manter a seqüência e selar a dupla recuperação no Nacional: dele e do Paraná. "Todo atacante tem de manter a tranqüilidade quando está fazendo vários gols e quando as coisas não dão certo. Tenho aprendido a conviver com isso aqui no Paraná, mas nada melhor do que marcar gols em todas as partidas", comentou.

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