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Mayra Aguiar comemora bronze: gaúcha entra na rota de medalhas para 2016 | Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Mayra Aguiar comemora bronze: gaúcha entra na rota de medalhas para 2016| Foto: Daniel Castellano / Agência de Notícias Gazeta do Povo
  • Mayra Aguiar e Kayla Harrison entram no tatame para as semifinais
  • Mayra Aguiar enfrenta Kayla Harrison
  • Mayra Aguiar foi batida por Kayla Harrison nas semifinais
  • A norte-americana que bateu a brasileira saiu com o ouro
  • Mayra Aguiar superou a holandesa Marhinde Verkerk por ippon na luta da medalha de bronze
  • Também no judô, a brasileira Mayra Aguiar vibrou com a primeira medalha olímpica da carreira
  • Foi a terceira medalha do judô brasileiro em Londres

Não muito conhecida do público brasileiro, a judoca Mayra Aguiar, da categoria meio-pesado, tornou-se destaque nos Jogos Olímpicos com a medalha de bronze conquistada nesta quinta-feira (2). Com pouca idade – completa 21 anos na sexta-feira – ela se credencia a melhorar ainda mais seu desempenho no Rio de Janeiro, em 2016.

"Tem 2016, acho que vai ser histórico. É levantar a cabeça de todo mundo e bola pra frente", afirmou a judoca, consolando também outros jovens colegas de equipe, que terão idade para estar perto do auge daqui a quatro anos.

Mayra Aguiar, apesar da pouca idade, não é inexperiente. Aos 15 anos, em 2007, ela disputou os Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro e saiu com a medalha de prata. Nos Jogos de Pequim, em 2008, ela foi para "pegar experiência" e caiu na primeira rodada. Ela treina na Sogipa, clube de Porto Alegre, cidade natal dela, onde também atua outro medalhista, Leandro Kitadai.

Apresentada ao alto nível, a jovem judoca evoluiu no ciclo olímpico conquistando medalhas nos mundiais em 2010 e 2011 e chegando bem cotada a Londres. No meio do caminho, estava justamente Kayla Harrison, que ficou com o ouro e a eliminou nas semifinais olímpicas, e promete ser a maior adversária no próximo ciclo olímpico, pois é apenas um ano mais velha.

Ela contou que contou com apoio depois da derrota nas semifinais. "Tive vontade de chorar quando perdi a luta, mas o Aurélio Miguel [ouro em Seul-88] me disse para eu não desistir. Ainda tinha o bronze. O Leandro Guilheiro veio falar comigo também. Eu vi que tinha que deixar para trás a derrota e pensar que era um recomeço. Ninguém ia tirar essa medalha de mim", revelou Mayra.

Mayra desponta não só como líder técnica do judô brasileira como também líder moral. E isso no pedido forte que fez à torcida brasileira, que tem sido bastante rigorosa às críticas aos judocas. "É duro, a gente sofre bastante com isso. Só a gente sabe o quanto é sofrido as lesões, ficar longe da família. Então só queria pedir um pouco mais de respeito pelos atletas heróis brasileiros que batalham e lutam pelo país", afirmou.

Imagens da trajetória de Mayra Aguiar

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