Assessor confirma vinda de Ricardo Teixeira em outubro e nega jogo da seleção em Curitiba

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O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, estará em Curitiba no próximo mês de outubro para as comemorações do centenário do Coritiba. O convite foi feito pela comitiva alviverde que esteve no Rio de Janeiro no dia 23 de março e foi aceito pelo dirigente. Entretanto, a possibilidade da seleção brasileira atuar na capital paranaense, como a Gazeta do Povo já havia adiantado, está descartada.

"O presidente Ricardo recebeu os dirigentes e disse que irá a Curitiba para a festa de comemoração ao centenário. Não posso dizer que algum imprevisto não vá ocorrer, então daremos a confirmação oficial mais perto da data. Mas te adianto que é quase certo que ele irá", afirmou o diretor de comunicação da CBF, Rodrigo Paiva, à Gazeta do Povo.

De acordo com Paiva, os pedidos para receber a seleção brasileira devem ser feitos através das federações estaduais, o que não ocorreu no caso de Curitiba.

"O presidente já havia adiantado que Recife e Salvador receberiam jogos se tivessem estádios em condições, mas para Curitiba não temos nada agendado. Qualquer solicitação deve ser feita via federação, e não veio nada daí. Não houve qualquer pedido oficial para este fim", completou. Da parte da Federação Paranaense de Futebol (FPF) a única promessa é de apoio aos seus filiados que quiserem sediar uma partida do Brasil em um futuro próximo.

"Fizemos o pedido de audiência para a direção do Coritiba, eles colocaram o estádio a disposição, porém não fizemos qualquer pedido além disso. Se vier algum jogo para cá nós apoiaremos", resumiu o presidente da FPF, Hélio Cury.

A última vinda de Ricardo Teixeira a Curitiba foi em fevereiro deste ano, junto com a comitiva da Fifa que avaliou a cidade como possível subsede da Copa do Mundo de 2014.

Já o Brasil atuou pela última vez em Curitiba em outubro de 2003, no empate de 3 a 3 com o Uruguai, no Pinheirão, ainda pelas Eliminatórias da Copa de 2006. Após este jogo, a relação entre FPF e CBF ficou estremecida porque o então presidente da federação, Onaireves Moura, não honrou compromissos financeiros assumidos antes da partida da seleção.