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Uma grande polêmica criou-se nos últimos dias em relação a possibilidade do estado do Paraná não ser uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, que pode ser realizada no Brasil. O país disputa com a Colômbia a chance de receber a maior competição entre seleções de futebol do mundo e tem quase assegurado este direito. Nesta semana o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, visitou os estados de São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina para conversar com lideranças locais e apresentar o caderno de encargos da competição.

O fato de ter "pulado" o estado do Paraná levantou uma série de teorias sobre a questão e os torcedores paranaense, principalmente os curitibanos, ficaram sem entender porque a cidade foi preterida pelo mandatário do futebol nacional. Boatos sobre uma estremecida relação entre Teixeira e o presidente da Federação, Onaireves Moura, surgiram justamente no dia em que o representante do Paraná anunciou a idéia de levantar um novo estádio no mesmo local do Pinheirão.

Na reportagem assinada por Márcio Reinecken, na edição impressa da Gazeta do Povo desta sexta-feira, o assessor de imprensa da CBF, Rodrigo Paiva, afirmou que o presidente da instituição não passou pelo Paraná por um suposto desinteresse do governo estadual em sediar o evento. Segundo Paiva, "se o governo (estadual) não se manifestar, não se comprometer, não há como uma das sedes do Mundial ser aqui".

Assim como foi feito em outros estados, o presidente viria até o Paraná, apresentaria o caderno de encargos para posterior análise do governante. Em seguida o documento voltaria para a CBF assinado, com a garantia de que o estado se comprometeria a fornecer infra-estrutura de aeroportos, transportes, acomodação, entre outros. A resposta do assessor da CBF foi bem direta quando foi perguntado sobre a situação atual do Paraná: "O Paraná não está (na Copa) até agora".

O governo do Paraná afirmou que há dois meses mantém contatos regulares com Ricardo Teixeira e disse também que já tem toda a estratégia armada para trazer o Mundial para cá. "Sem falsa modéstia, nós estamos é bem na frente. De nada adianta ligar alguém da CBF e dizer que o Ricardo Teixeira está passando no Piauí e o governador lá assinar um papel. Nós estamos fazendo uma estratégia silenciosa, conseqüente, que não começou hoje", disse o presidente da Paraná Esportes, Ricardo Gomyde.

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