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Faltando pouco mais de uma semana para o primeiro turno das eleições, candidatos passaram a ser mais agressivos em suas propagandas eleitorais em Cascavel, no Oeste. Até panfletos apócrifos estão sendo usados para ataques pessoais e informativos distribuídos aos milhares pela cidade buscam desqualificar candidatos concorrentes.

No último domingo (23), um panfleto apócrifo foi deixado no pára-brisa de carros estacionados em frente às igrejas evangélicas da cidade. Com fotos e textos extraídos da Revista Maçônica Tríplice Fronteira, o panfleto tentou tirar votos evangélicos do candidato Jorge Lange (PSD). O material apresenta imagens de Lange participando de um ritual maçônico.

A Opevel (Ordem dos Pastores Evangélicos de Cascavel) repudiou a distribuição dos panfletos. O pastor Milton Cesar Fontoura, presidente da Opevel, diz que os evangélicos são bem esclarecidos e votam nas propostas dos candidatos e não por suas convicções religiosas. "Somos contra esse tipo de política agressiva de alguém que não tem coragem de mostrar o rosto e se esconde atrás de um panfleto apócrifo", afirma. O pastor vai mais além e diz que se os evangélicos descobrirem de onde partiu o panfleto, se posicionarão contra o candidato.

Um newsletter intitulado Jornal do Dia passou a circular com críticas severas a todos os candidatos de oposição. Ao mesmo tempo em que tenta desqualificar candidatos e seus apoiadores, o panfleto enaltece o candidato à reeleição Edgar Bueno (PDT) e destaca as pesquisas, de diferentes institutos, que colocam o candidato situacionista em primeiro lugar. Por causa dos ataques, a Justiça Eleitoral mandou recolher a publicação.

No programa eleitoral desta quarta-feira (26) os candidatos de oposição José Lemos (PT) e Jorge Lange (PSD) elevaram o tom das críticas contra a administração municipal. Eles usaram entrevistas de populares para reclamar com veemência do programa habitacional implantado na atual administração, da saúde pública e das estradas rurais.

Beto Guilherme, um dos coordenadores da campanha de Lange disse que a preocupação da coligação é apresentar propostas e classificou de "desespero" os ataques contra o candidato através de panfletos apócrifos. "A população vai julgar no dia 7 de outubro", frisou.

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