Último trabalho do experiente técnico Geninho foi no Avaí| Foto: Jamira Furlani/Avaí F.C

Campeão brasileiro com o Athletico em 2001, o técnico Geninho revelou como a formação daquele Furacão inspirou diretamente o técnico Luiz Felipe Scolari na montagem da seleção brasileira que conquistaria o penta na Copa do Mundo de 2002, no ano seguinte.

CARREGANDO :)

A seleção fez a preparação para o Mundial do Japão e Coreia do Sul no CT do Caju. Foi lá que Geninho ofereceu ideias para Felipão montar uma inusitada equipe com três zagueiros — Lúcio, Roque Júnior e Edmilson — inspirada no trio defensivo rubro-negro campeão brasileiro — Gustavo, Nem e Rogério Corrêa.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Publicidade

“Eu tenho amizade com o Felipão desde a época de jogador, no Juventude. Nós estávamos trocando ideia. Ele comentou comigo que estava com dificuldades de montar o time porque os laterais eram agressivos. Era Roberto Carlos de um lado e Cafú do outro”, conta Geninho, em extensa entrevista ao UOL Esporte [leia na íntegra].

“Eram mais ataque do que defesa. Ele falou: ‘Eu vi você jogar e eu acho interessante, mas não tenho ninguém para fazer o meu líbero’”, continua Geninho. O técnico do Furacão então conta ter dado uma sugestão certeira.

TABELA: confira a classificação e os próximos jogos do Brasileirão

“Eu falei para ele: ‘Coloca um volante de líbero’”, prossegue. Felipão então levou para a Copa uma formação com três zagueiros aproveitando o volante Edmílson como o terceiro homem da zaga na função de líbero.

TABELA: veja o chaveamento completo do mata-mata da Libertadores

Publicidade

TABELA: veja o chaveamento completo do mata-mata da Copa do Brasil

Além disso, Geninho também conta como aconselhou Felipão no posicionamento do volante Kleberson, então um dos principais jogadores do Athletico e que se tornaria essencial na conquista do penta.

“Troquei ideia com ele sobre a maneira do Kleberson jogar, porque o Kleberson vinha fazer, tranquilamente, o encaixe do segundo volante, que chegava como um meia, fazendo gols”, relata Geninho.

“A seleção só se achou quando ele botou o Kleberson para jogar. Não sei se eu ajudei ou não. Se ajudei, fico muito contente. Se não ajudei, deixa pra lá”, completa o treinador.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Publicidade