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Mesmo banido, Athletico tem brecha para registros e busca zagueiro do Corinthians
| Foto: Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

Banido pela Fifa na última segunda-feira (13) pela contratação do atacante Rony, o Athletico corre internamente para tentar reforçar o elenco para a disputa do Brasileirão.

Apesar de teoricamente já estar impedido de inscrever atletas por duas janelas de transferências consecutivas, a CBF confirmou que o sistema de registro nacional segue aberto para o clube. A janela internacional mais próxima está fechada, mas abre na próxima segunda-feira (20). O período fecha em 10 de agosto.

A "brecha" acontece porque não há uma janela de contratação interna no Brasil. Assim, a CBF não sabe exatamente a partir de quando aplicar a sanção e pediu orientação à Fifa para esclarecer o assunto.

O Athletico, que vai recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS) e também tentará um efeito suspensivo para poder inscrever jogadores, têm conversado com o Corinthians sobre o zagueiro Pedro Henrique. De acordo com o Blog da Nadja, o time paulista aceitaria uma oferta de 1,5 milhão de euros pelo defensor de 24 anos, que atuou por empréstimo no Furacão na última temporada. O volante Richard também foi sondado.

No entanto, para o advogado Breno Tannuri, que representa o Albirex Niigata, clube questionou o Furacão na Fifa por causa de Rony, qualquer registro de atleta feito pelo Rubro-Negro seria ilegal neste momento. Na visão dele, a punição já está vigente, como diz a decisão da Fifa.

Entenda o caso

Em maio de 2018, Rony entrou com uma ação na Fifa pedindo liberação para assinar com outro clube, apesar do imbróglio judicial com o Albirex Niigata. O clube asiático acusou Rony de ignorar um contrato de três anos assinado em fevereiro de 2017, mas o atacante não reconhece este vínculo.

Em janeiro de 2017, quando ainda possuía contrato com o Cruzeiro, Rony foi emprestado ao Albirex por um ano, em um investimento de R$ 4 milhões. No entanto, os japoneses alegam ter outro contrato assinado com Rony desde fevereiro de 2017, com validade de três anos. Os representantes do atleta não reconheceram este acordo.

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