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O atirador letão Afanasijs Kuzmins começou nesta quinta-feira (2), na modalidade de pistola rápida de 25 metros, sua nona participação em Jogos Olímpicos, experiência que não o impediu de ficar nervoso ao encarar mais uma competição.

"Os Jogos Olímpicos são o evento mundial mais importante e é preciso ter uma tremenda concentração. Ainda fico nervoso, de fato todos os atiradores ficam nervosos", afirmou após acabar na décima primeira posição.

O letão, de 65 anos, começou sua carreira olímpica há 36 anos, em Montreal-1976. Desde então, participou de todos os Jogos, exceto Los Angeles-1984, por conta do boicote do bloco socialista à disputa.

Começou como representante da União Soviética e em Barcelona-1992 estreou sob a bandeira da Letônia, que se tornou independente em 1991.

O letão citou Seul e Barcelona como suas melhores experiências olímpicas. "Em Seul alcancei os recordes olímpicos e mundiais, e como as regras mudaram, meu resultado de 698 pontos entrou para o livro dos recordes; e em Barcelona representei à Letônia como país independente, todo mundo esperava uma medalha para o país e consegui a prata", disse.

Kuzmins admitiu que as mudanças ocorridas no esporte não foram sempre as melhores, como o fato de que os pontos obtidos nas rodadas de classificação não serem levados em conta para as finais, iniciadas do zero.

"As finais agora são uma história completamente diferente. Se parte do zero e tudo depende da sorte do atirador no dia em questão", comentou.

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