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O campeonato que começou sob a ameaça de não ver a realização do seu clássico mais tradicional pode assistir aos dois maiores rivais do estado frente a frente logo na primeira rodada de confrontos eliminatórios. A iminência de um Atletiba já nas quartas-de-final do Paranaense 2006 é a grande atração da última rodada da primeira fase, marcada para hoje, com todos os jogos começando às 15h30.

A matemática que coloca Atlético e Coritiba frente a frente nos dois próximos domingos é simples. Basta que o Rubro-Negro confirme o primeiro lugar do grupo A (com um empate contra o Cianorte) e o Alviverde fique em quarto na chave B – algo possível com uma derrota coxa-branca contra a Adap e vitórias de Paraná e Londrina.

Seria uma maneira de preservar a tradição de 82 anos do clássico, que jamais encerrou uma edição do Estadual sem ser disputado.

Mas se tornaria também uma dor de cabeça antes do tempo para os treinadores. Estevam Soares teria de conciliar sua chegada ao Alto da Glória com a responsabilidade de tirar do caminho um adversário poderoso na luta por um título que pode resgatar um pouco do orgulho do torcedor. Já o trabalho de Lothar Matthäus enfrentaria sua primeiro prova de fogo junto à torcida pouco mais de um mês depois de começar.

Alheio à disputa entre os rivais, o Paraná terá contra o rebaixado Toledo a chance de coroar sua arrancada no fim desta fase. Bastam um vitória no Pinheirão e um tropeço da Adap contra o Coxa para o Tricolor ser o campeão do grupo B – uma ótima perspectiva para um clube que desde 1997 não conquista o título regional.

Para os clubes do interior, as principais disputas são pela última vaga e contra o rebaixamento. Cianorte e Iraty brigam pelo quarto lugar do grupo A, uma chance de atingir dentro de campo uma posição condizente com a organização dos clubes, acima da média para equipes pequenas.

A mais longa das disputas, porém, envolverá Nacional e Francisco Beltrão. Um dos dois vai fazer companhia ao Toledo na Divisão de Acesso de 2007.

A vantagem matemática é do Nacional, que depende de uma vitória sobre o Iraty, em casa, para se safar. O Beltrão terá de derrotar o Rio Branco em Paranaguá – algo que nenhum clube conseguiu neste ano – e torcer por um tropeço do Nacional.

No entanto, tudo pode mudar no julgamento de amanhã, no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD). Os auditores vão avaliar o erro do árbitro Ito Dari Rannov, que transformou em gol para o Rio Branco um tiro de meta para o Nacional no empate por 1 a 1 entre as duas equipes.

O apito, por sinal, será uma atração à parte na rodada de hoje. Após muitas críticas às atuações de Edivaldo Elias da Silva (Paraná x Adap) e José Ricardo Stolle (Atlético x J. Malucelli), a Federação preferiu indicar árbitros experientes para os sorteio dos jogos decisivos. Certeza – ou pelo menos esperança – de que tudo será decidido apenas entre os jogadores.

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