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Guilherme Buest e Sérgio Filipaki voltarão a Marbella para apoiar o Furacão | Arquivo Pessoal
Guilherme Buest e Sérgio Filipaki voltarão a Marbella para apoiar o Furacão| Foto: Arquivo Pessoal
  • O Atlético do técnico Claudinei Oliveira terá apoio rubro-negro na Europa

O  Atlético embarca hoje para a pré-temporada do Atlético na cidade de Marbella, na província de Málaga, na Espanha. A distância de casa, contudo, não evitará que torcedores apoiem o time e deixem o ambiente menos hostil aos rubro-negros.

Confira um guia da pré-temporada do Atlético

Um grupo de pelo menos dez atleticanos radicados na Europa desfilará as cores do time na cidade espanhola. Um reencontro que esperam ansiosos.

O engenheiro civil Guilherme Buest, de 38 anos, vive no Porto, em Portugal, desde 2008. Contrariando a tendência, a paixão pelo Rubro-Negro ganhou força com a distância. "Aí [no Brasil] a violência me afastava dos estádios. Daqui o interesse e a torcida são muito maiores", diz.

Fundador da embaixada do clube em Portugal, ele garante o mesmo apoio que seu grupo ofereceu em 2013, ano da primeira passagem do Atlético por Marbella. "No jogo final [contra o Dínamo Bucareste] tinha uns 40 torcedores uniformizados do adversário. Não chegávamos a dez atleticanos. Quando começamos a berrar e cantar, tenho certeza de que fizemos a diferença. Os outros ficaram quietos, os jogadores sentiram e valeu o título", lembra.

Os jogadores do Atlético retribuíram o apoio emprestando o troféu para fotos com os ‘fanáticos’ d’além mar. Foi um programa de família. Maridos, esposas, filhos e amigos, todos vestidos de Rubro-Negro, tietando sem parar. "Foi uma experiência fantástica conviver com os jogadores, comissão técnica e diretores. Coisa que aí em Curitiba é difícil", afirma o empresário Sérgio Antônio Filipaki.

"Fomos ao campo, ao estádio, ao hotel. Não teve a segurança como em Curitiba. Foi mais livre, eles foram receptivos", acrescenta Filipaki, gerando ciumeira dos atleticanos curitibanos que têm acesso bastante limitado aos jogadores.

A primeira viagem do Atlético à Espanha durou 11 dias. Desta vez, serão 27, com dois torneios e três amistosos programados.

Embora animados, os torcedores lamentam a falta de condições de ficar mais tempo e assistir mais jogos. A turma parte do Porto dia 6 de fevereiro, assiste ao jogo contra o Lokomotiv Moscou no dia seguinte e retorna em seguida. "Se aqui fosse como no Brasil, com feriados mais longos como no carnaval, seria bem melhor e ficaríamos mais dias", lamenta Buest.

Quem estiver pela região e quiser entrar na excursão, basta contactar os torcedores no Facebook. "Tem bastante gente procurando. Já convertemos alguns torcedores por aqui, fizemos uma faixa da embaixada e camisetas padronizadas", explica Filipaki.

O processo de internacionalização do clube, se ainda não obteve os números esperados, pelo menos serviu para aproximar alguns atleticanos do clube.

Segundo Filipaki, da primeira vez ninguém conhecia o Atlético na sua região. "Hoje todo mundo sabe que o clube existe e procura mais informações."

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