Atlético bate o Ceará em casa e sobe na tabela

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O Atlético penou no primeiro tempo contra o Ceará na noite desta quarta-feira (1.º), em Curitiba. Voltou do intervalo com duas mudanças e melhorou na segunda etapa. Com gols de Branquinho e de Chico, conseguiu marcar duas vezes na melhor defesa do Brasileirão. Venceu por 2 a 1 (Magno Alves descontou para o Vozão), e agora é o oitavo colocado da Série A, – feito que não era atingido desde 2008.

Com 24 pontos, o Furacão fica a quatro pontos do G4 e a sete da zona de rebaixamento. Dos últimos quatro jogos, venceu três, empatou um e agora arranca para uma nova fase na competição. Para continuar no posto ao fim da rodada, precisa torcer contra o Avaí, que enfrenta o Santos nesta quinta-feira (2).

"Estava até comentando com o Rhodolfo antes da partida que se a gente ganhasse, iríamos para a parte de cima da tabela, coisa que não lembro ter passado aqui no Atlético. Só estávamos lutando contra rebaixamento", disse o volante Chico à Rádio Transamérica, após ser substituito por Olberdam.

O Ceará, por outro lado, vive má fase após a Copa do Mundo. Venceu apenas uma vez e perdeu e empatou em quatro oportunidades.

No próximo domingo (5), às 16h, o Rubro-Negro enfrenta o Avaí, fora de casa, pela última rodada do primeiro turno da Série A.

Primeiro tempo

A palavra horrível não é capaz de descrever a primeira etapa entre Atlético e Ceará, na Arena da Baixada. Em 45 minutos, ambas as equipes não foram capazes de criar uma chance de gol sequer. Os goleiros Michel Alves e Neto mal precisaram trabalhar.

Sem criatividade no meio de campo, o Furacão foi presa fácil para a marcação cearense. Em muitos momentos, inclusive, o Vozão passou a pressionar desde o seu campo de ataque, dificultando – e muito – a saída de bola do time da casa.

Mais recuado, jogando como segundo volante, Paulo Baier não conseguiu fazer mais do que alguns lançamentos sem destino. Branquinho e Bruno Mineiro também tiveram atuação apagada. Maikon Leite, o mais incisivo do time, parou em suas próprias fintas.

Segundo tempo

Até os 15 minutos do segundo tempo, o Atlético parecia o mesmo da primeira etapa, apesar da entrada de Guerrón e de Nieto nos lugares de Paulo Baier e de Bruno Mineiro. O Ceará era mais perigoso, incomodava em chutes de longa distância e controlava o meio de campo.

Só que a partir de um chute de Branquinho, espalmado pelo goleiro Michel Alves, o Furacão mudou de atitude. Pressionou os visitantes e conseguiu abrir o placar dois minutos depois. Guerrón ganhou dividida na ponta direita, invadiu a área e descobriu Branquinho, livre. O camisa 7 tocou na saída do arqueiro e deu confiança para o Atlético.

Em uma blitz ofensiva, o time da casa ainda teve uma bola na trave em cobrança de falta de Paulinho, aos 24', antes de marcar novamente. Chico aproveitou uma bola escorada por Nieto depois de um escanteio pela direita e, em com uma bonito arremate, ampliou.

Depois disso, o Rubro-Negro se fechou e ainda criou lances de perigo contragolpe, principalmente em tabelas que envolviam Maikon Leite, Guerrón, Branquinho e Nieto. Aos 43', o Ceará descontou com o veterano Magno Alves, em passe de Geraldo, mas não evitou novo revés na temporada.