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Ricardo Ehle comemora o gol inaugural do Rio Branco, para desespero do atacante Dominic | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Ricardo Ehle comemora o gol inaugural do Rio Branco, para desespero do atacante Dominic| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

Quatro rodadas do Para­­naense já se passaram e até agora o Atlético não conseguiu se impor sobre os adversários para chegar à primeira vitória. O capítulo mais recente desse drama foi ontem. Sob o forte calor de Paranaguá, que bateu na casa dos 35º C, foi derrotado pelo Rio Branco por 2 a 1, no Gigante do Itiberê.

Esse segundo revés no campeonato – já havia perdido para o Toledo em casa – mandou o Rubro-Negro para a 11.ª colocação, a vice-lanterna, à frente apenas do Arapongas – e no critério de saldo de gols. Isso tudo exatamente na semana que antecede o clássico contra o Coritiba, domingo, às 19h30, na Vila Capanema.

"Na próxima partida temos de sair com a vitória, nem que a gente saia sangrando de campo. São quatro jogos sem ganhar, está complicado. Temos de ganhar de qualquer jeito", crava o meia Marcos Guilherme, resumindo a situação delicada do Furacão.

O principal problema que enfrenta o time comandado por Petkovic é a falta de efetividade do ataque. Foram apenas dois gols marcados até o momento, um rendimento igual ao do Paraná, que está apenas uma posição acima. Ontem, o estreante do dia, o atacante Mosquito, até deixou o dele (34/2.º), mas de nada adiantou diante dos gols de Ricardo Ehle (17/1.º) e Jonatha Fumaça (6/2.º), que deram a vitória ao Leão da Estradinha.

Isso aliado à instabilidade da equipe durante as partidas, alternando bons e maus momentos, sendo castigado nos momentos de desatenção. O Atlético assistiu ao Rio Branco na primeira etapa. No segundo tempo, porém, conseguiu reagir e até dominar o jogo, mas faltou mesmo o gol.

"No último jogo [contra o Operário], fizemos um bom primeiro tempo e hoje [ontem] fomos bem no segundo tempo. Temos uma semana para melhorar muita coisa, para começarmos bem desde o primeiro minuto", avaliou o técnico Petkovic, que demonstrou abatimento após a partida.

Um desânimo que já tomou conta do jovem vestiário atleticano. "Nunca deixamos de nos abraçar, de apoiar, mas dá para perceber que todos estão chateados pela falta de vitória", revelou o atacante Crislan, que estreou na temporada e por pouco não marcou o gol de empate aos 42 minutos do segundo tempo.

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