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Atleticanas

Retorno – Após passar por uma cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior do joelho direito, o meia Tiago voltou a realizar exercícios físicos. A lesão aconteceu na partida contra o Fluminense, ainda no primeiro turno do Brasileiro, e a expectativa é que ele seja liberado para entrar em campo apenas no início de 2008.

Treino – Ontem o elenco do Atlético treinou somente no período da tarde. Após um aquecimento comandado pelos preparadores físicos Walter Grassmann e Juvenílson de Souza, o técnico Ney Franco realizou um trabalho técnico e tático.

Se existe a famosa "derrota pedagógica" que os técnicos tanto comentam, a goleada sofrida diante do Náutico, por 5 a 0, no Recife, fez a defesa do Atlético aprender a não tomar gols. Desde o vexame no Aflitos, são três partidas sem ter a rede balançada, nas vitórias contra o Botafogo e o Vasco, e no empate com o Juventude – esse último, a bem da verdade, graças ao goleiro Viáfara.

A maior invencibilidade vivida no Brasileirão 2007 coincide com a definição da zaga com Danilo, Rhodolfo e Antônio Carlos – frente ao Timbu, Rogério Corrêa atuou no lugar de Rhodolfo. Não que a saída do experiente zagueiro, campeão brasileiro em 2001 pelo Rubro-Negro, tenha sido a solução. Afinal, Corrêa atuou nas vitórias sobre o Palmeiras (2 a 1) e o Paraná (2 a 1).

"Creio que é o entrosamento e a marcação. Como o Claiton é um jogador que sai mais, o Valencia fica encarregado pelo primeiro combate como volante, e tem feito isso muito bem. O sistema encaixou", aponta o zagueiro Danilo, contando o segredo da mudança.

Para ele, titular da defensiva atleticana há quase três anos, manter o desempenho é uma questão de honra. "Já que sofremos cinco do Náutico, queremos ficar cinco jogos sem tomar gols", diz. Depois do Mecão, o Atlético pega o Cruzeiro em Belo Horizonte.

Se o Furacão terminar o confronto com o América-RN no domingo, às 17 horas, na Arena, como se dizia antigamente, com a "cidadela intacta", iguala seu melhor período de invencibilidade no Campeonato Brasileiro desde 2004. Há três anos, foram quatro jogos sem tomar gols – em 1989 (no chamado Torneio da Morte) e 1988 também foi assim.

Já no longínquo 1974, em cinco partidas o goleiro rubro-negro não buscou a bola no fundo da rede – vitórias sobre Bahia, Remo, Olaria, Coritiba e Sampaio Corrêa. E o recorde nas participações na Primeira Divisão aconteceu em 1986, sete jogos com o adversário ficando no zero – empates com Botafogo-SP, Goiás, América-RJ e Corinthians e vitórias sobre Sergipe, Ponte Preta e Paysandu.

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