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Atleticanas

Dúvida – O volante Claiton, com uma fratura no nariz, virou problema para o jogo contra o Juventude, na sexta-feira. Em princípio, o jogador revelou que quer estar em campo. Porém, será preciso que Claiton experimente a máscara protetora para ver se conseguirá atuar normalmente. Caso não se sinta confortável, Alan Bahia pode ser o substituto.

Testes – No treinamento de ontem no CT do Caju, o técnico Ney Franco testou outras opções para a ausência de Ferreira. Além do meia Ramón, o treinador trabalhou com os atacantes Dinei e William fazendo companhia a Marcelo Ramos. Dessa forma, o time contaria com dois atacantes de ofício. Porém o mais provável é a utilização do meia, com Netinho chegando mais ao ataque.

Considerando a fase ruim da Colômbia no fu-tebol sul-americano nos últimos anos, parecia impossível que o Atlético, já tendo encontrado um colombiano bom de bola, achasse mais um. Pois nesse caso, a lógica (imperfeita) do futebol foi contrariada, e se já tinha o perigoso Ferreira em seu ataque, o Furacão encontrou Valencia como peça fundamental para a proteção da defesa.

Com apenas 22 anos e revelado no América de Cali, aos poucos o novo dono da camisa sete rubro-negra foi fazendo a torcida esquecer Alan Bahia, titular absoluto na posição desde 2003. E hoje é unanimidade na Baixada. Tanto que muitos atleticanos não entendem os motivos que fizeram o técnico da Colôm-bia, Jorge Luis Pinto, não tê-lo convocado para as Eliminatórias da Copa do Mundo.

Assunto, claro, comentado "baixinho" nas rodas de conversa, para não chamar a atenção e, assim, ver a equipe em recuperação no Campeonato Brasileiro desfalcada de mais um jogador – não ter o destaque Ferreira já é problema suficiente. Já Viáfara, o terceiro colombiano do elenco, não tem chances na seleção.

Vontade não compartilhada pelo atleta que, naturalmente, sonha em representar a pátria. "Não pude ir para a seleção dessa vez, mas em uma próxima oportunidade espero ser lembrado", aponta Valencia. Além dos três colombianos, ainda em 2007 o Atlético contou com o atacante Dayro Moreno, já negociado.

Muito forte na marcação, em virtude da excelente recuperação e antecipação nas jogadas, o jogador enxerga o momento atual como sua melhor fase na carreira. Proporcionada pela boa adaptação na cidade, em função da ajuda dos conterrâneos, e o posicionamento dentro do gramado.

"Me sinto muito bem na posição que estou jogando agora. Antes saia mais ao ataque, agora fico mais preso. Gosto de atacar, mas a equipe precisa de mim assim", avalia Valencia, que já atuou 16 vezes no Brasileirão. Como deficiência, ele quer melhorar o passe, evitando que tenha que recuperar as bolas que rouba. "Tenho tido problema no passe, espero errar menos".

Para domingo, quando a Colômbia recebe o Brasil em Bogotá, o volante fará a sua torcida ao lado de Viáfara em Curitiba. Por Ferreira e por uma seleção renovada, na busca por, enfim, conseguir apagar as lembranças de quando sua seleção era tida como promessa.

Esperança que acabou no brilhareco de Valderrama, Asprilla e Rincón – e nas estripulias do fanfarrão Higuita. "O Brasil é sempre o favorito, independentemente do lugar. Mas quem sabe não possamos surpreender".

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