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A desclassificação na Copa Sul-Americana após a derrota de 4 a 1 para o Pachuca ainda rende comentários por parte dos jogadores e da comissão técnica do Atlético-PR. O momento decisivo que culminou para a derrocada do Furacão em solo mexicano teria acontecido com o pênalti marcado no início do 2.º tempo, que propiciou o empate e a virada dos donos da casa.

Um dos que mais criticou o árbitro equatoriano Mauricio Reinoso foi o técnico Vadão. "Ele desarticulou a nossa equipe com aquele pênalti. Também deu cartões amarelos desnecessários no primeiro tempo. Quando eles marcaram o segundo gol, expulsou o Jancarlos. Então, mexeu no resultado", desabafou o treinador atleticano.

O meia colombiano Ferreira, autor do gol rubro-negro no jogo, seguiu o tom dado por Vadão e acredita que o suposto pênalti mudou os rumos da partida. "Creio que o pênalti marcado pelo árbitro não existiu. Naquele momento, estávamos bem no jogo. Eles empataram e cresceram. Depois, conseguiram o segundo gol e perdemos a concentração. Eles foram melhores, tocaram a bola e não conseguimos a reação", assegurou.

Além do erro da arbitragem, Vadão também ressaltou os erros do time atleticano em uma decisão como esta, e ressaltou as qualidades do adversário. "Sabíamos que era um jogo difícil e não poderíamos cometer erros. Depois do pênalti, erramos. A equipe deles tem qualidade. Nós nos posicionamos bem, mas falhamos depois dos erros do árbitro. Na hora da expulsão estava 2 a 1 e, com um jogador a mais, marcaram o terceiro e quarto gols".

E se o Furacão quiser tentar conquistar o inédito título continental no ano que vem, os ânimos para o próximo compromisso pelo Brasileirão devem estar renovados. Isto porque os atleticanos ocupam a 13.ª colocação na tabela e, se o campeonato terminasse hoje, ficariam com a última vaga para a Sul-Americana 2007. Sem estar com a vaga garantida, a ordem é vencer os próximos dois jogos, contra Figueirense na Vila Capanema com portões fechados (este jogo corresponde à perda de mando sofrida pelo Rubro-Negro após a confusão no clássico contra o Paraná), e contra a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, em Campinas.

E o comandante do Furacão prega a atitude do grupo neste jogos. "Não tem nada a ver o Brasileiro com a Sul-Americana. Nos próximos dois jogos, iremos em busca da vaga na Sul-Americana. O Atlético é grande e tem de saber separar as duas competições", concluiu Vadão. O discurso é o mesmo pregado pelo zagueiro João Leonardo. "Não fomos felizes hoje (ontem), mas não podemos esquecer que temos dois jogos pelo Brasileiro ainda. Se quisermos jogar a Sul-Americana em 2007, temos que manter nossa campanha no Brasileiro".

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