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Em Curitiba

Atlético 1 x 1 Adap Galo

Cléber; Jancarlos, Rogério Corrêa, Marcão e Michel; Marcelo Silva (Erandir), Alan Bahia, Cristian (Evandro) e Ferreira (Válber); Alex Mineiro e Dênis Marques.Técnico: Vadão.

Vilson; Alex Noronha, Dezinho e Linno; Deivi (Barbieri), Amaral (Doriva), Cícero, Cipó e Rogério; Warley (Calmon) e Adriano.Técnico: Itamar Bernardes.

Estádio: Arena. Árbitro: Marcos Daniel de Camargo. Público: 3.614 pagantes (4.420 total). Renda: R$ 56.375,00. Amarelos: Rogério Corrêa e Alex Mineiro (ATL); Amaral, Doriva e Cipó (AG). Gols: Dênis Marques (ATL), aos 27 e Adriano (AG), aos 43 do 2.º tempo.

Sozinho na intermediária, Cristian entrega a bola para a defesa adversária, pára e enxuga o rosto com a camisa como quem não acredita no que está acontecendo. O lance, ocorrido no fim do primeiro tempo, juntamente com as vaias que acompanharam o time no caminho para o vestiário, ilustram bem o que foi o Atlético ontem na Arena.

Contagiado, talvez, pelo monótono carnaval curitibano, faltou inspiração ao Rubro-Negro para furar a bem armada retranca do adversário. O empate por 1 a 1 com a líder e invicta Adap Galo (21 pontos) mantém o Furacão na zona intermediária da classificação – sexto colocado com 16 pontos. A folia vermelha e preta se resumiu ao gol de Dênis Marques, após lançamento do colombiano Ferreira; aos gritos de provocação direcionados ao rival Coritiba; e à idolatria pela raça demonstrada pelo zagueiro Marcão. Adriano, principal destaque da equipe de Maringá, igualou o placar, aumentando para nove jogos a série sem derrotas do Alvinegro no Estadual.

O amargo resultado no primeiro dia da festa de momo serviu também para reavivar velhos fantasmas na vida do Atlético e do técnico Oswaldo Alvarez. No lado coletivo, o time não conseguiu vingar a eliminação do ano passado, quando a Adap, representando Campo Mourão, calou o Caldeirão e tirou o favorito Rubro-Negro das semifinais do Paranaense.

Apesar de ter classificado a atuação do time no segundo tempo como excelente, Vadão sabe que terá muito trabalho para fazer do Furacão um dos candidatos à conquista da Copa do Brasil, obsessão do clube e atalho para o retorno à Libertadores. O torneio começa na quarta-feira para o Atlético, às 21h30, contra o desconhecido Coxim, no Mato Grosso do Sul.

A dor de cabeça do treinador começa pelas laterais. Improdutivo, Jancarlos nem de longe lembra o jogador decisivo que ajudou o time a chegar entre os quatro primeiros colocados da Sul-Americana 2006. Do outro lado, a má fase de Michel fez o clube acelerar a procura por um outro lateral-esquerdo – o nome de Jorginho Paulista, que disputou a Libertadores de 2000 pelo Atlético, ganha força nos bastidores do CT do Caju. Neílton, do Noroeste, também interessa. "Vai ter de contratar outro jogador para a posição, não tem jeito", confirmou Vadão.

Do meio para frente, o treinador se debate com questão de Cristian, sacado no intervalo e novamente vaiado pela arquibancada, que o faz bater de frente com os atleticanos. A torcida quer um quadrado mágico, com Evandro ou Netinho no lugar de Cristian. Já Vadão não abre mão de atuar com quase três volantes, fazendo do camisa 8 o auxiliar de Marcelo Silva e Alan Bahia na marcação.

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