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Felipe teve participação discreta na meia-cancha: sem armação das jogadas, o Atlético foi inofensivo na maior parte do tempo | Sérgio Roberto/ Futura Press
Felipe teve participação discreta na meia-cancha: sem armação das jogadas, o Atlético foi inofensivo na maior parte do tempo| Foto: Sérgio Roberto/ Futura Press
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O jogo

Muito ruim tecnicamente, quase nada aconteceu no primeiro tempo. As emoções ficaram para a etapa final. O Ipatinga abriu o placar em escanteio e, quase no final do jogo, João Paulo arriscou de longe e empatou.

O Atlético desperdiçou mais uma oportunidade de entrar de vez na briga pelo acesso à Primeira Divisão. Depois de empatar em casa com o Joinville, na terça-feira, viajou ontem para Minas Gerais com chances de integrar o G4 ao final da rodada – poderia dormir na quarta colocação se vencesse –, mas voltou a empatar, desta vez com o então vice-lanterna Ipatinga, por 1 a 1, no Estádio João Lamego.

O gol de empate marcado por João Paulo no fim da partida, aos 41/2.º, deu algum alento ao Rubro-Negro, que já torcia por um tropeço dos concorrentes para não ver o G4 se afastar. Com o empate, o Furacão chega a 34 pontos e dorme na 5.ª colocação. Posição que perde hoje se houver um ganhador entre São Caetano (34) x Avaí (33), às 16 h. Além disso, resta ao Atlético cruzar os dedos por uma derrota do Goiás, que, caso vença o Paraná na Vila Capanema, abriria cinco pontos de vantagem dentro da zona de acesso.

Apesar da reação no fim, o sentimento entre os jogadores era de derrota. "Temos de lamentar porque não fizemos uma boa partida. Erramos muito e tivemos oportunidade de ganhar e não fizemos. Em jogo assim, não se pode vacilar", reclamou o lateral-direito Maranhão.

A aposta do técnico Ricardo Drubscky em Zezinho, que começou a partida no lugar de Elias, não funcionou. Ainda fora de ritmo, o jogador pouco participou e acabou substituído na segunda etapa. Sem criação no meio de campo, o Atlético sofreu para chegar à meta da equipe mineira. A única chance clara foi com Marcão, aos 43/1.º, que recebeu de frente para o goleiro Helton, e deu um bico para fora.

Apesar de aumentar o volume de jogo, o time de Drubscky sofreu o gol num escanteio aos 22/2.º, depois que Eron cabeceou para as redes de Weverton. Não satisfeito, o Furacão foi para cima, em total desorganização. Num lance isolado, João Paulo arriscou de longe e devolveu a esperança aos visitantes. O atacante Marcão, em seguida, até teve chance de decretar a virada, mas falhou de frente para o arqueiro adversário.

O Rubro-Negro tenta se recuperar já na terça-feira, quando retorna a mandar os jogos em Curitiba, no Ecoestádio. O adversário é o Boa, às 15 horas. E, para o jogo, o técnico Ricardo Drubscky não terá Cleberson (suspenso pelo terceiro cartão amarelo) e, possivelmente, Manoel – este teve uma torção no tornozelo esquerdo e será avaliado.

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