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Para o atacante Lucas, derrota para o Rio Branco traria “péssima repercussão” | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Para o atacante Lucas, derrota para o Rio Branco traria “péssima repercussão”| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Rio Branco x Atlético

Paranaguá, 16h

Rio Branco: Fabrício; Leandro, Vinícius, Willian e Esquerdinha; Duda, Mini, Dudu e Baiano (Marco Antônio); Eduardo Salles e Negreiros Técnico: Alan All.

Atlético: Renan Rocha; Deivid, Dalton, Gabriel e Bruno Costa; Fransérgio, Róbston, Héverton e Branquinho (Jenison); Lucas e Madson. Técnico: Adilson Batista.

Estádio: Gigante do Itiberê. Árbitro: Nilo Neves de Souza Jr. Auxs.: Sidmar dos Santos Meurer e Wanderléia Winiarski.

No futebol, os jogadores chamarem o treinador de professor é algo comum. Hoje, às 16 horas, quando o Atlético entrar em campo para enfrentar o Rio Branco, em Paranaguá, na sua despedida do Estadual, será a vez de os "alunos" mostrarem que podem ser úteis na sequência do ano, nas disputas da Copa do Brasil, do Brasileiro e da Sul-Americana.

O clima de prova escolar é sentido na declaração de Lucas, de 32 anos. "Eu não gosto de encarar como teste, mas pode ser sim uma avaliação para o treinador ver como está a qualidade do grupo", argumentou o camisa 9.

Sem mais nada para disputar no Paranaense após a derrota no Atletiba, no domingo passado, o técnico Adilson Batista já avisou que utilizará nesta rodada derradeira um time misto, que deve contar com apenas cinco jogadores que foram titulares no clássico.

Com isso, jovens como Dalton e Bruno Costa terão a tão sonhada oportunidade, assim como os mais rodados poderão provar que ainda podem ser úteis – caso de Lucas e Madson.

O atacante sabe que não é fazendo três gols no litoral que vol­­tará a ser titular. Mas está consciente que um vexame contra o Rio Branco criará uma péssima repercussão.

"Se nós ganharmos, todo mundo vai dizer que não valia nada. Mas se formos derrotados, dirão que nós perdemos para um time menos qualificado do que o nosso", afirmou Lucas.

Outro que deve ser avaliado é Bruno Costa, de 21 anos. O atleta, que pode ser utilizado como lateral-esquerdo e como zagueiro, deve ser escalado pela primeira vez após o jogo com o Paranavaí, quando marcou o gol contra que quase encerrou a luta rubro-negra antes do Atletiba.

"Eu continuei bem na partida e fiquei feliz pelo Adaílton, que conseguiu fazer os dois gols [da vitória contra o ACP)", lembrou ele, já pensando no confronto de hoje. "Todos vão querer jogar bem para poder mostrar que podem ajudar", completou o jogador, novamente comparando o treinador a um educador.

No meio disso está Adilson Batista. Crente de que as oportunidades aos mais jovens têm de ser dadas no Estadual, o técnico evita falar em teste para o elenco e lembra que mesclar os considerados titulares e reservas é praxe no mundo da bola.

"Eu estava na final da Libertadores [pelo Cruzeiro, em 2009] e nós jogamos 10 jogos mesclando [titulares e reservas]. Foram três anos de Mineiro fazendo a mesma coisa, pois haviam outros interesses", comentou.

"Não dá para eu afirmar que este é o último jogo [com time misto]. Até em função de que nós temos algumas dificuldades, jogadores suspensos e machucados", finalizou Adilson Batista.

Ao vivo

Rio Branco x Atlético, às 16 horas, na Rádio 98 FM (98,9) e no tempo real da Gazeta do Povo .

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