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Na última quarta-feira (14), durante a Assembléia Pública que discutiu as garantias financeiras da realização da Copa 2014 em Curitiba . O clube avisou que terá um prejuízo aproximado de R$ 45 milhões nos dois anos que o estádio ficará fechado para ser adequado ao caderno de encargos da Fifa.

A conta, que segundo o Conselho Fiscal do clube não é nova, prevê inúmeras dificuldades com o período de obras no Joaquim Américo. Dentre os problemas apontados no balanço estão a cessação de arrecadação de lojas, academia, restaurantes, estacionamento; queda de arrecadação na venda de cadeiras e camarotes; menor resultado na venda de publicidade no campo, em todas as competições; despesas com locação de imóvel para o setor administrativo; locação de estádio para mandar jogos, deslocamentos da equipe, hotéis e alimentação, além do passivo trabalhista.

"Se a gente não precisasse se adequar ao caderno de encargos da Fifa, e apenas fizermos as obras de conclusão do estádio, a gente poderia continuar mandando os jogos na Arena. Mas com a Copa do Mundo, temos de achar um outro estádio, talvez outra cidade. Londrina?, Cascavel? Não sei...", argumenta o presidente do Conselho Fiscal do Atlético, Amadeu Geara, lembrando que a definição da praça onde o Atlético mandaria seus jogos, caso a Arena seja confirmada no Mundial, seria uma decisão dos Conselhos Administrativo (presidido Marcos Malucelli) e Deliberativo(presidido Gláucio Geara).

Já contando com a perda destes cerca de R$ 45 milhões, o Atlético estima que R$ 200 milhões serão gastos com a Copa do Mundo em Curitiba. Neste calculo estariam as inclusas as obras no estádio Joaquim Américo, para adequação ao caderno de encargos da Fifa (R$ 138 milhões), e dependências anexas, projetos executivos (RS 12 milhões) e retificação do Rio Água Verde, que passa por baixo da região onde está localizado o estádio(RS 3,2 milhões).

"É evidente que o clube fará todo empenho para minimizar ou atenuar algumas das evasões de receita ou do lucro cessante, mas não se pode trabalhar em emocionais equívocos que podem, no futuro, comprometer o patrimônio que os sócios do Atlético consolidaram ao longo dos últimos 86 anos", disse Geara, lembrando que não se trata de nenhuma conta nova que o governo teria de arcar. Ele deixa claro que serão prejuízos já previstos e que terão de ser arcados pelo Atlético.

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