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Jogadores do Atlético, com Guerrón (camisa 7) à frente,  treinam no CT do Caju antes da viagem para o interior do estado: time precisa da vitória para seguir com chances no Campeonato Paranaense | Jonatahan Campos / Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético, com Guerrón (camisa 7) à frente, treinam no CT do Caju antes da viagem para o interior do estado: time precisa da vitória para seguir com chances no Campeonato Paranaense| Foto: Jonatahan Campos / Gazeta do Povo

Clube acerta com psicólogo

Para fechar a semana de mudanças com troca de técnico e dispensa de jogadores, o Atlético anunciou a contratação do psicólogo Gilberto Gaertner. O objetivo é fechar o grupo de jogadores para os jogos decisivos do Paranaense e da Copa do Brasil.

"O grupo fechado faz muita diferença. Isso demora um tempo para ser construído mas, quando acontece, passa a ser um grande diferencial", explicou o psicólogo, que já passou pelo clube em 2005 e 2006 e fez um trabalho semelhante antes no Paraná, quando o Tricolor disputou o Torneio da Morte (2004), que decidia os rebaixados do Estadual daquele ano. Gaertner teve parcela no sucesso dos dois clubes. O Paraná escapou da degola e o Atlético decidiu a Libertadores com o São Paulo. Além disso, Gaertner também trabalhou com a seleção masculina de vôlei, a pedido do técnico Bernardinho.

Vencer e com a maior diferença de gols possível. Esta é a ideia do técnico Adilson Batista para a sua estreia no comando do Furacão, amanhã, às 16 horas, contra o Cianorte, fora de casa. Para conseguir isso, o técnico montou o seu time de forma bem ofensiva, existindo a possibilidade de o treinador escalar até três atacantes.

O raciocínio do comandante rubro-negro passa pela vitória so­­bre o líder Coritiba, na Arena (confronto da penúltima rodada). E segue com um empate do rival nos três duelos contra times do interior que terá pela frente. Res­­tam qua­­tro rodadas para o fim do turno.

Dessa forma, sem imaginar duas quedas do Alviverde, haveria um empate de pontos ao fim da fase. Neste caso o campeão do turno seria definido pelo saldo de gols, o que hoje é altamente desfavorável para o Rubro-Negro (17 contra 6).

"Eu preciso vivenciar o Cianor­­te, pensar em vencer o jogo e tentar diminuir a diferença principalmente do saldo de gols. Tudo isso para quem sabe em um futuro próximo nós possamos ter esperança de vencer o campeonato", afirmou Adilson, confirmando que a preocupação está na concorrência em relação ao Coritiba.

"É isso mesmo. Está dado o re­­cado. Agora é com eles [jogadores do Atlético]. Vamos tentar diminuir [a diferença]", completou.

Para conseguir esta vitória elástica, o treinador pode escalar a equipe com três atacantes, com Adaílton ficando com a vaga do suspenso Madson. Após avisar que não pretende nunca divulgar a escalação, Adílson assumiu que seguirá um padrão adotado nos outros times que comandou, usando o esquema 4-3-1-2 ou até um 4-3-3. Segundo o treinador, a escolha dos titulares amanhã depende da condição física de dois jogadores, cujos nomes não foram revelados. Um deles seria Heverton, que se entrasse deixaria novamente Adaílton no banco de reservas.

A nova cara do Atlético foi confirmada pelo volante Deivid, que não era aproveitado desde o dia 26 de janeiro, mas será titular na estreia de Adilson. "Uma cara de um time mais aguerrido principalmente na parte ofensiva, pode ter certeza. Ele [técnico] cobra muito a marcação, mas gosta que saia muito também para frente. É muito objetivo", garantiu o jogador.

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