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Antônio Lopes desce do ônibus rubro-negro no Estádio do Café: no seu primeiro dia de trabalho efetivo, hoje, o Delegado deverá ganhar um novo auxiliar, Leandro Niehues | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Antônio Lopes desce do ônibus rubro-negro no Estádio do Café: no seu primeiro dia de trabalho efetivo, hoje, o Delegado deverá ganhar um novo auxiliar, Leandro Niehues| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo

Às moscas: chuva afasta torcida do Café

Time na zona de rebaixamento, todo desfalcado, com técnico interino e jogando a 400 quilômetros de casa sob insistente chuva. Com esse cenário, foram pouquíssimos os torcedores do Atlético que se arriscaram a viajar até Londrina para prestigiar o Rubro-Negro, ontem.

A maioria no Café era atleticana, mais por causa do apoio dos londrinenses (que viram o Londrina fazer 2 a 1 na Chapecoense, pela Série D, na preliminar) do que pela presença de fãs do Furacão. À exceção de cerca de 150 aventureiros das excursões das organizadas Fanáticos e Ultras, pouca gente viajou ao Norte do Estado.

"Eu vim pelo amor ao Atlético. Viajo para alguns jogos fora e como sócio não paga vim para cá de carro sozinho", disse o técnico mecânico Daniel Mazur, que gastou aproximadamente R$ 400 com o deslocamento, alimentação e hospedagem. Para o Atlético, a fatura da perda do mando foi mais salgada: R$ 80 mil. (RL)

Furacão renasce na base da raça

O gramado pesado do Estádio do Café fez Atlético e Fluminense realizarem um jogo truncado, cheio de faltas e divididas. Melhor para quem se adaptou com mais eficiência ao campo ruim durante um dia de muita chuva no Norte do Estado. Com disposição bem maior do que nas últimas partidas, o Atlético fez 1 a 0 e voltou a vencer após cinco ro­dadas.

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Pacto de vencer 11 jogos e declarações de Renato Gaúcho impulsionam a vitória

O Atlético teve dois motivos extras que mexeram com o time para vencer o Fluminense, por 1 a 0, ontem, no Estádio do Café. Primeiro: os jogadores fizeram um pacto para vencer 11 jogos, chegar a 45 pontos e praticamente escapar do rebaixamento. O segundo: declarações do técnico do Tricolor carioca, Renato Gaúcho, dizendo que "era muito bom enfrentar o Atlético, que estava em um momento ruim" foram a­­­presentadas ao elenco na preleção antes da partida.

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  • Na gaveta: o voo inútil de Fernando Henrique para tentar deter o chute de Paulo Baier que decidiu o jogo no Estádio do Café
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Londrina - Diante do olhar do novo técnico, Antônio Lopes, o Atlético venceu o Fluminense, ontem, no Estádio do Café por 1 a 0 e deu a esperança ao treinador e à torcida de que é possível recuperar-se no Brasileiro. A situação era tão ruim que mesmo com o triunfo o Rubro-Negro segue na zona de rebaixamento – 17.º, com 15 pontos.

Até estrear, na quarta-feira, contra o Cruzeiro, em Belo Hori­zonte, o Delegado quer conhecer um pouco mais do time. Com a missão de retirar o Furacão da parte baixa da tabela, ele precisará de aproveitamento bem melhor do que os 33,33% que ostentou na sua última passagem pela Baixada, em 2007 (em 16 jogos, foram três vitórias, sete empates e seis derrotas).

Há um ano parado (seu último clube foi o Vasco, até agosto de 2008), Lopes não crê que esteja de­­satualizado no futebol. Aos 68 anos, o pay-per-view das Séries A e B e os jogos no Maracanã foram seus passatempos prediletos do trei­nador carioca nesse período.

"Já assisti a uns 200 jogos dessa competição", exagera, sabendo que a fama de durão foi importante para sua contratação e apostando na jovialidade do filho e auxiliar Lopes Júnior para complementar o trabalho. "O Atlético quer es­­sa mescla entre a experiência e a ju­­­ventude. O Júnior já fez bons trabalhos", destacou.

Lopes gostou do que viu em Londrina. A movimentação de Paulo Baier, Marcinho, Wesley e Wallyson – sem um centroavante de referência – agradou muito. A par­­te tática da equipe também mereceu elogios.

"O Paulo Baier até me surpreendeu pela movimentação. Fomos per­­feitos taticamente. A estratégia do Riva (Carli, interino) foi ótima", disse, reconhecendo não haver pos­­sibilidade de reverter os afastamentos de Netinho, Alberto, Zé Antônio, Rafael Moura e Antônio Carlos. "É uma decisão da diretoria que já estava tomada. Conversei com a direção e os jogadores ficarão treinando em separado mesmo", admitiu.

A comissão técnica atleticana deve ganhar mais um profissional nos próximos dias. Técnico vice-campeão paranaense pelo J. Ma­­lucelli (agora Corinthians Pa­­ra­­naense), Leandro Niehues foi convidado para ser o segundo auxiliar do clube.

"Está sendo preparado para ser o auxiliar definitivo da nossa co­­missão fixa", revelou o diretor de futebol Ocimar Bolicenho. "Con­verso amanhã (hoje) com a diretoria do Atlético. Já falei com várias pessoas do departamento de futebol. Tem uma situação bem clara e de­finida", admitiu Niehues.

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Craque: Paulo Baier

Liderou a equipe e fez um golaço de falta que decidiu a partida.

Bonde: Roni

Era esperança no ataque, mas teve reestreia apagadíssima no Fluminense.

Guerreiro: Nei

Improvisado como zagueiro, o lateral-direito mostrou muita raça.

As chaves do jogo

Grogue

Um choque com Marcinho fez o goleiro Fernando Henrique des­maiar por alguns instantes (23/1º). O arqueiro seguiu em campo até o intervalo e fez boas defesas nos chutes de Wallyson e Rhodolfo.

Na gaveta

Mesmo bem no jogo, o camisa 1 do Fluminense, Fernando Henrique, não conseguiu evitar o golaço de Paulo Baier, de falta, que decretou a vitória atleticana em Londrina.

Controlado?

Apesar do jogo controlado, Raul foi justamente expulso aos 41 minutos do segundo tempo e o Flu quase empatou com Luiz Alberto (cabeceou na trave) e Alan (Galatto fez milagre).

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