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Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba | Divulgação/Grupo Jam
Zé Ramalho apresenta seu novo show em Curitiba| Foto: Divulgação/Grupo Jam

A reação atleticana chegou mais cedo. Depois de tirar três gols de diferença contra o Vitória e dois para o Atlético Goianiense, agora o caminho à próxima fase da Copa do Brasil está mais curto. O Rubro-Negro não precisará sequer balançar a rede no jogo de volta para chegar à semifinal da competição. Com o empate por 1 a 1 contra o Fluminense, ontem, no Maracanã, o Atlético poderá até empatar por 0 a 0 com os cariocas, na próxima quarta-feira, na Arena, que estará pela primeira vez entre os quatro melhores da segunda mais importante competição nacional.

A vantagem, de certa forma comum numa competição a base de mata-matas, chegou a ser comemorada pela equipe paranaense. No fim da partida, os jogadores davam mostras do desgaste emocional para o caso de precisarem "operar um novo milagre".

"Foi um resultado muito bom para nós. Das outras vezes já entramos com o astral desgastado", afirmou Alex Mineiro. "É melhor para nós, mas não vamos achar que está ganho", avisou Vadão.

Um dos motivos para tanta precaução talvez seja a atuação rubro-negra de ontem. Novamente a equipe oscilou entre altos e baixos. O começo, aliás, foi uma repetição das outras duas últimas partidas fora de casa na Copa do Brasil. O time foi pressionado e cedeu o gol em uma bola alçada na área.

Aos 12, Carlinhos avançou pela direita, cruzou na cabeça de Tiago Silva que, livre de marcação, colocou a bola na canto esquerdo de Guilherme. Até então, o jovem goleiro, como todo o resto do time atleticano, demonstrava nervosismo. Enquanto Guilherme vacilava em saídas do gol, os jogadores rubro-negros erravam passes à curta distância.

Foi preciso que Nei acertasse um chute no ângulo quase da intermediária para que toda a história mudasse. Aos 29 minutos o lateral-direito se aproveitou de estar improvisado na esquerda, cortou para o meio, driblou o marcador e bateu cruzado de pé direito, no ângulo de Fernando Henrique.

O panorama mudou radicalmente. O Atlético passou a dominar a partida e já poderia ter terminado a primeira etapa vencendo. Em ao menos quatro oportunidades o gol não ocorreu por detalhe.

No segundo tempo, novamente o Atlético continuou desperdiçando oportunidades – a melhor delas com Ferreira, que driblou o goleiro por duas vezes, mais um zagueiro, mas quando chutou encontrou Luiz Alberto para tirar de cabeça. E quando, no final, foi outra vez acuado, foi a vez do goleiro Guilherme salvar a equipe.

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No RioFluminense 1 x 1 Atlético

FluminenseFernando Henrique; Carlinhos, Thiago Silva, Luiz Alberto e Junior César; Fabinho (Lenny), Arouca, Carlos Alberto e Cícero (Tiago Neves); Alex Dias e Rafael Moura (Adriano Magrão). Técnico: Renato Gaúcho.

AtléticoGuilherme, Jancarlos, Danilo, Marcão e Nei; Erandir, Roberto, Evandro (Cristian) e Ferreira; Alex Mineiro e Ricardinho (Pedro Oldoni, Netinho). Técnico: Vadão.

Estádio:Maracanã. Árbitro: Leonardo Gaciba da Silva (Fifa-RS). Gols: Tiago Silva (F), aos 12, e Nei (A), aos 29 do 1.º tempo. Amarelo: Erandir (A)

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