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Claudia e Pedro Carmona, na ponte sobre o Arroio Chuí (RS). |
Claudia e Pedro Carmona, na ponte sobre o Arroio Chuí (RS).| Foto:

O Atlético entrou em campo ontem à noite com a torcida comemorando uma vitória que não vale três pontos – mas quase. Antes de a bola rolar, o presidente Mário Celso Petraglia anunciou que os ingressos para todas as partidas da Copa do Brasil na Arena terão o custo de meia-entrada. A medida, utilizada com sucesso no duelo de volta com o Vitória, na fase anterior da competição, ajudou a lotar a Baixada, o que deu forças ao time na indigesta missão de fazer 3 a 0 nos baianos para reverter os 4 a 1 sofridos no Nordeste.

Motivo de festa antecipada, a decisão administrativa ficou mais importante depois dos 90 minutos em Goiânia, já que a equipe repetiu as falhas nas bolas paradas e perdeu para o xará de Goiás por 3 a 1 na primeira partida pelas oitavas-de-final do torneio. No jogo de volta, na próxima quarta-feira, o Furacão precisará de dois gols para se garantir como próximo rival de Fluminense ou Bahia, a um passo da semifinal. Se sofrer um gol em Curitiba, terá de golear por 4 a 1 para seguir adiante sem a disputa por pênaltis.

A vida atleticana poderia ter sido bem mais fácil. Depois de estudar o adversário, o técnico Vadão desistiu de escalar Pedro Oldoni no lugar do machucado Dênis Marques. A velocidade de Ricardinho, que tinha a incumbência de jogar pelas laterais, por onde o rival costuma atacar e abrir espaços, foi eleita como melhor opção pelo comandante. E deu certo no início. Pela direita, ele armou o lance para Ferreira marcar um golaço, dando um lençol no zagueiro e matando no peito antes de fuzilar o goleiro Márcio. Placar aberto aos 12 minutos.

A primeira bobeira veio menos de 60 segundos depois, permitindo o empate-relâmpago do Dragão. Foram três chutes em seqüência: um Cléber pegou; outro, foi na trave; e por fim, Anaílson tirou o anfitrião do martírio. O Furacão não se encontrou mais. Só achou mesmo suas já comuns falhas em pelo alto, duas vezes em lances de bola parada. Aproveitando escanteios, os zagueiros Gílson e Roni colocaram os goianos em vantagem.

Além de admitirem a fragilidade com a bola parada, os jogadores soltaram o verbo em campo. "O time acha que vai vencer na hora que quer, mas não é assim", bradou o volante Erandir. Alex Mineiro pegou carona para criticar a armação do time: "A bola não chega na frente. É só chutão. Assim não dá para o atacante jogar".

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Em GoiâniaAtlético-GO x Atlético-PR

Atlético-GOMárcio; Dida, Gilson (Roni), Jairo e Possato (Cardoso); Róbston, Jair, Weslei e Anaílson; Rômulo e Fábio Oliveira (Lindomar). Técnico: Artur Neto.

Atlético-PRCléber; Nei, Danilo, Marcão e Michel (Pedro Oldoni); Alan Bahia, Erandir, Evandro (Netinho) e Ferreira; Ricardinho (Válber) e Alex Mineiro. Técnico: Oswaldo Alvarez.

Estádio: Serra Dourada. Árbitro: Sérgio da Silva Carvalho. Gols: Ferreira (A-PR) aos 12’, Anaílson (A-GO) aos 13’, Gilson (A-GO), aos 34’ do 1.º tempo; Roni (A-GO), aos 43’ do 2.º tempo. Amarelos: Marcão e Alex Mineiro (A-PR); Anaílson (A-GO). Renda: R$ 59.702. Público pagante: 5.261.

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