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Tranquilizador da Baixada: Alan Bahia empatou o jogo duas vezes, com duas cobranças de pênalti; um com e outra sem paradona | Pedro Serápio/ Gazeta do Povo
Tranquilizador da Baixada: Alan Bahia empatou o jogo duas vezes, com duas cobranças de pênalti; um com e outra sem paradona| Foto: Pedro Serápio/ Gazeta do Povo

Atlético 3 X Operário 2

Responsável pela única derrota rubro-negra na Baixada neste ano, o Fantasma assombrou os atleticanos ontem. Ficou duas vezes na frente do placar, dificultou o jogo, mas não resistiu. O Fu­­racão exorcizou o Operário com uma virada por 3 a 2. A vitória garantiu a liderança temporária no octogonal e manteve os 100% de aproveitamento. Maior concorrente do Furacão à taça, o Coritiba enfrenta hoje o Iraty, com toda a torcida vermelha e preta contra.

Às vésperas do jogo de ontem, o elenco atleticano preferiu ignorar a derrota para o Fantasma na segunda rodada, atribuindo o tropeço ao desajuste natural no início da temporada. Mas não demorou para todos reviverem o susto. O árbitro Antônio Valdir dos San­­tos marcou toque de Rhodolfo e, aos seis minutos, Baiano colocou o time ponta-grossense na frente, de pênalti. "Entramos desligado sna partida", reconheceu o meia Paulo Baier.

Com a vantagem, o Operário se fechou e travou as investidas do Atlético. Nem as jogadas aéreas surtiram efeito. Ponto forte rubro-negro, graças a cinco bons cabeceadores, a estratégia foi neutralizada pelo adversário. Piorou quando a equipe perdeu Bruno Mineiro. O esforço intensivo para recuperar o tornozelo do atacante desde domingo valeu apenas 39 minutos, quando ele acabou substituído após falta de João Renato no local da lesão. O atleticano deixou o campo aplaudindo ironicamente o oponente. "Foi na maldade. Ele não teve nenhuma intenção de acertar a bola", reclamou.

Mas esse era o menor dos problemas. "Tivemos uma desatenção nos cinco primeiros minutos e tomamos o gol. A equipe ficou um pouco nervosa e precisava se movimentar mais para sair da marcação", detectou Alan Bahia, o tranquilizador rubro-negro da noite.

Ele deixou tudo igual aos 49, de pênalti, e, depois de mais um susto, quando Clênio voltou a colocar o Fantasma na frente, converteu outra penalidade. Desta vez a falta foi cometida por Gílson, que incorporou a função de goleiro, defendeu com as duas mãos a bola sob a meta e acabou expulso.

O alívio veio com Patrick, aos 19. "Pela primeira vez saímos atrás. Mas tivemos peito e coragem para buscar o jogo e conseguir a vitória", disse o atacante Tartá.

Com um jogador a mais, o su­­foco diminuiu na Baixada. E, com a vitória, a pressão passou para o lado alviverde.

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Veja a ficha técnica do jogo Atlético 3 X 2 Operário:

Em Curitiba

Atlético

Neto; Manoel (Bruno Furlan), Rhodolfo e Chico; Raul (Netinho), Valencia, Alan Bahia, Paulo Baier e Márcio Azevedo; Tartá e Bruno Mineiro (Patrick).

Técnico: Leandro Niehues.

Operário

Osmar; Lisa, Rodrigo De Lazzari, João Renato e Gílson; Dario, Serginho Paulista, Serginho Catarinense e David Ceará; Clênio (Diego Souza) e Baiano (Rafael Leandro).

Técnico: Pedro Caçapa.

Estádio: Arena. Árbitro: Antônio Valdir dos Santos. Gols: Baiano (O), aos 6/1º; Alan Bahia (A), aos 49/1º; Clênio (O), aos 7/1°; Alan Bahia (A)aos 14/ 2º; Patrick (A), aos 19/2º. Amarelos: Márcio Azevedo (A); Serginho Paulista, João Renato e Baiano (O). Vermelho: Gílson (O), aos 12/2º. Renda e público pagante: não divulgados.

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