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Confira a ficha técnica do jogo |
Confira a ficha técnica do jogo| Foto:

Craque

Kim

No segundo tempo, o lateral-esquerdo do Nacional comandou a reação dos donos da casa, sendo premiado no final com um belo gol de falta.

Bonde

Patrick

Nos 80 minutos em que esteve em campo, antes de ser substituído pelo estreante Javier Toledo, o camisa 9 rubro-negro não deu nem um chute sequer ao gol.

Guerreiro

Manoel

Em um Atlético que foi muito mal em campo, o zagueiro criado nas categorias de base do clube foi um dos poucos que sobressaiu, mostrando segurança na defesa.

  • Com um gol olímpico em Rolândia, o meia Netinho fez parecer que a tarde seria de festa para o Rubro-Negro: má atuação e empate no fim deixaram o clima pesado

Depois de sair atrás na briga pelo supermando – bônus oferecido ao primeiro colocado na primeira fase do Estadual –, o Atlético almejava depender apenas de suas forças para alcançar o topo da tabela. Para isso, teria de chegar ao Atletiba ao menos encostado no rival alviverde. Esse plano, aparentemente pouco viável, poderia ter ficado bem mais concreto neste fim de semana, mas a chance foi desperdiçada pelo Furacão.

Vencer em Rolândia seria o passo inicial para, depois, torcer contra o Coxa no clássico com o Para­ná. Como apenas empatou por 1 a 1 com o Nacional, a derrota do ar­­quirrival em Paranaguá, que tinha tudo para significar a ressurreição atleticana no torneio, valeu ao Ru­­bro-Negro um pequeno respiro na luta pela reação. A diferença para o líder caiu de cinco para quatro pontos – prêmio de consolação, já que o clube poderia ter fechado a rodada apenas dois pontos atrás do primeiro colocado. Para ainda sonhar com o supermando, o Atlé­­tico continua dependendo de tropeços do rival.

No fim do jogo no interior, restou ao treinador rubro-negro An­­tô­nio Lopes lamentar a atuação de seus comandados. "Pode ter sido o calor, mas não é justificativa. Fal­tou mais movimentação, mais evolução ofensiva. Tínhamos de sair mais rápido para o ataque", admitiu Lopes, constatando que principalmente no segundo tempo a sua equipe não mostrou um bom futebol.

Aos 33 minutos da etapa complementar, o time teve a estreia do argentino Javier Toledo com a camisa vermelho e preta. No pouco tempo que ficou em campo, o atacante chegou a cabecear uma bola por cima da meta do Nacional. Mais do que fez Patrick, a quem substituiu.

Entre os outros motivos para esta ausência de qualidade no seu time, Lopes citou a atuação dos laterais Gerônimo, Raul e Márcio Azevedo. "Não estivemos bem, a nossa parte ofensiva pelos lados não fluiu. Os laterais não foram bem ofensivamente e criaram pou­­co", afirmou.

Entre os jogadores atleticanos, até a atuação do árbitro, que só te­­ve como lance duvidoso um gol não marcado a favor dos donos da casa, virou desculpa para a atuação. "O juiz amarrou muito o jogo, dando muita falta para o Nacional e esquecendo da gente. Por isto, levamos sufoco. A diretoria tem de ver isto", reivindicou o atacante Wallyson, assumindo o óbvio no final. "O nosso time esqueceu de jogar e ficou só na marcação".

Mesmo com a diferença em relação ao líder Coritiba diminuindo, o Atlético agora precisa se preocupar com outro campeonato. Na próxima quarta-feira, às 21 horas, o Rubro-Negro en­­frenta o Vilhena-RO pelo jogo de volta da Copa do Brasil, na Arena da Baixada. Na partida de ida, 2 a 2 no placar.

Para este confronto decisivo, o técnico Antônio Lopes espera contar com o retorno de pelo menos um dos atacantes titulares. "O Marcelo ainda não terá condições, mas talvez o Bruno (Mineiro) tenha. Há uma possibilidade", garantiu o treinador.

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As chaves do jogo

Gol olímpico

Em um jogo truncado pelo calor, o campo pequeno e a falta de qualidade técnica de ambas as equipes, o gol olímpico de Netinho salvou o primeiro tempo.

Nacional melhor

Na etapa complementar os donos da casa melhoraram e dominaram a partida, tendo inclusive um possível gol olímpico não assinalado pela arbitragem.

Gol aos 40 faz justiça

Depois de perder inúmeras opor­­tu­­­­­­nidades, o Nacional finalmente conseguiu marcar com Kim, aos 40 do segundo tempo, o que pre­­miou o melhor time em campo.

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