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Em meio ao fogo cruzado entre o atual presidente atleticano, Marcos Malucelli, e o ex-mandatário rubro-negro, Mário Celso Petraglia, os jogadores adotaram uma evidente estratégia para não serem afetados pelo problema: evitar o assunto. Não importa o quanto se pergunte, a resposta dos atletas sempre segue a mesma linha.

"Acho que essa situação não cabe a nós comentar", diz o meia Netinho. "A gente não tem que se preocupar com isso, só temos de pensar em jogar", adiciona o zagueiro Rhodolfo.

Especialmente diante de uma partida decisiva – o Atlético enfrenta o Vilhena-RO nesta quarta-feira, às 21 horas, pela Copa do Brasil –, a blindagem ao tema parece ser mesmo o melhor a fazer. A própria comissão técnica não quer ver o elenco pensando em outra coisa a não ser no jogo contra a equipe de Rondônia.

"O grupo de jogadores, tampouco a comissão, está preocupado com isso. Problema político não é problema dos atletas", garante o treinador Antônio Lopes. "Não vejo nenhum jogador comentando sobre esse assunto. Eles estão bastante alheios. Se você for entrevistar alguém, muitos nem sabem o que está acontecendo", completa o Delegado.

Mesmo com alguns companheiros podendo ser diretamente afetados pelo conturbado momento político do clube, já que vários atletas do elenco têm ligação com parceiros do ex-presidente, o clima entre os atleticanos continua bom. A tática de ignorar o assunto, portanto, vem cumprindo o seu papel.

"A gente tem de estar focado no campo, já que não fizemos uma boa partida (contra o Nacional, no último domingo)", lembra Netinho. Um empate hoje até 1 a 1 classifica o Furacão, pois o jogo de ida terminou 2 a 2. Repetição do placar leva a decisão aos pênaltis.

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