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Goleiro Jhonatan, que marcou gol contra o Nacional no último fim de semana, vai tentar parar os pressionados atacantes atleticanos. | Clebert Gustavo/Jornal da Manhã
Goleiro Jhonatan, que marcou gol contra o Nacional no último fim de semana, vai tentar parar os pressionados atacantes atleticanos.| Foto: Clebert Gustavo/Jornal da Manhã

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Operário x Atlético, às 22 h

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A preleção do técnico Claudinei Oliveira terá um novo participante nesta quarta-feira (11). A última palavra da comissão técnica do Atlético antes do jogo contra o Operário, às 22 horas, no Estádio Germano Krüger, em Ponta Grossa, será dada pelo treinador, mas é certo que o novo diretor de futebol, Paulo Carneiro, também discursará aos jogadores.

Confirmado nesta terça-feira (10) para ser o elo entre os vestiários e a diretoria, Carneiro, que é amigo pessoal do presidente Mario Celso Petraglia, é o “fato novo” que o Furacão preparou para a sequência do Paranaense. Como aos poucos o vice-presidente Márcio Lara, que vinha acumulando a função, vai se afastar do dia a dia do futebol – ele tem pretensões de ser o candidato da situação nas eleições do fim do ano –, o novo profissional ocupará suas funções.

A fraca campanha do time até aqui – é o 9.º colocado com oito pontos – tem promovido uma série de mudanças internas no clube. A chegada de Carneiro é mais uma ação da diretoria para devolver paz aos bastidores atleticanos, conturbados pela recente mudança no planejamento da equipe. O mau comportamento de alguns dos jovens jogadores da equipe sub-23 foi um dos motivos para a antecipação em um mês da estreia do time principal.

O problema é que o histórico de Carneiro não o credencia como um apaziguador propriamente dito. Logo após o rebaixamento do Vitória, time que presidia, para a Série C, em 2005, ele fez duras críticas ao goleiro Felipe, que depois defenderia Corinthians e Flamengo. Felipe chegou a processar o dirigente, a quem acusou de tê-lo chamado de macaco e de entregar o jogo que rebaixou o clube. Em 2008, após uma audiência, Carneiro tentou agredir um jornalista baiano, dando-lhe dois empurrões.

Um temperamento que não deve afetar o trabalho do técnico Claudinei Oliveira. O treinador disse que já teve uma conversa com Carneiro, que ambos são francos e que vão se entender.

A chegada de Carneiro coincide também com uma mudança de discurso do clube. Embora o título do Paranaense sempre tenha feito parte dos planos, o time jamais tratou do assunto tão abertamente. Claudinei afirmou que o clube precisa brigar e trabalhar a cada dia para, no final, dar a volta olímpica.

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