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Unidos contra a degola: jogadores do Atlético fazem uma corrente antes da partida no Aflitos. Derrota complica, mas rubro-negros seguem dependendo de si para escapar. | Albari Rosa, enviado especal/ Gazeta do Povo
Unidos contra a degola: jogadores do Atlético fazem uma corrente antes da partida no Aflitos. Derrota complica, mas rubro-negros seguem dependendo de si para escapar.| Foto: Albari Rosa, enviado especal/ Gazeta do Povo

Craque

Clodoaldo

Entrou no 2º tempo e, oportunista, marcou os dois gols da vitória do Náutico, além de ter criado outras boas oportunidades.

Bonde

Netinho

Diferentemente de outros jogos, esteve mal nas cobranças de falta e de escanteio, que vinham sendo a principal arma atleticana.

Guerreiro

Alan Bahia

Com um jogador a menos, teve mais trabalho para marcar e auxiliar nas criações das jogadas, ainda assim, batalhou o jogo todo.

  • Ficha técnica

Ninguém na Baixada queria que fosse assim. Porém, com a derrota para o Náutico por 2 a 1, ontem, não tem outra alternativa. Para garantir a permanência na Primeira Divisão do Brasileiro, sem depender de outros resultados, o Atlético terá de buscar uma vitória contra o Flamengo, em casa, na última rodada.

"Agora teremos uma semana de definição, de ansiedade. Vamos encarar uma partida difícil, com um time que está buscando a Libertadores. Todo mundo vai lutar pela vida", resumiu o técnico Geninho, sobre a tarefa que restou ao Furacão.

Situação decorrente da incapacidade de a equipe superar, ontem, a sua Batalha dos Aflitos particular. Igualmente ameaçado pela degola, o Timbu classificou o confronto com todos os clichês disponíveis: "decisão de Copa do Mundo", "duelo de vida ou morte", "ou vai ou racha".

E, extremamente mobilizado, conquistou os três pontos, empurrado pela força de um estádio completamente lotado e uma torcida vibrante. Contando, ainda, com o forte calor de Recife e a expulsão rigorosa do atleticano Ferreira, logo no início do primeiro tempo.

"Faltou um homem a mais para a gente, para equilibrar. Ficou complicado suportar o ritmo do Náutico e o calor, o Atlético não estava acostumado. Eles tiveram mais volume", comentou o treinador.

Penúltimo capítulo de um time que chegou a ser encarado como virtualmente rebaixado e, inesperadamente, reagiu. Há seis rodadas o Rubro-Negro não sabia o que era perder: venceu quatro e empatou dois jogos.

Embora o insucesso tenha ocorrido, a equipe mostrou diante do Alvirrubro pernambucano, em cenário completamente desfavorável, a mesma valentia que a impulsionou para a recuperação. E necessitar apenas de suas próprias forças é tudo o que se poderia querer na briga para escapar da Segunda Divisão em 2009.

"Bom que ainda dependemos de nossas forças. Eu peguei o time na zona do rebaixamento e, se o campeonato terminasse hoje, estaríamos fora, mesmo com os adversários diretos vencendo", declara Geninho.

Naturalmente, não passa pela cabeça dele contar com a incompetência dos concorrentes na chance derradeira. Mas, para prosseguir na elite no ano que vem, o Atlético deve concluir a competição com o mesmo resultado de Vasco e Figueirense.

Por exemplo, em caso de empate da dupla, bastará um ponto frente ao Urubu. A dificuldade é que, enquanto recebe um oponente ainda vivo, cariocas e catarinenses enfrentam no domingo os desinteressados Vitória e Internacional, respectivamente.

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