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Paulo Baier espera compensar a falta de preparo físico com qualidade técnica | Walter Alves/ Gazeta do Povo
Paulo Baier espera compensar a falta de preparo físico com qualidade técnica| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Entrevista

Paulo Baier, meia do Atlético.

Como está seu preparo físico para esse início de torneio?

Estou bem, os testes com­­pro­­varam que a parte física está boa.

Como é começar o Estadual no meio da pré-temporada?

Sabemos que os times do interior estão melhores fisicamente, mas vamos nos condicionar durante o campeonato e procurar utilizar a nossa qualidade para conseguir os resultados.

Na estreia do ano passado você teve um estiramento na coxa esquerda. O que foi feito para evitar isso agora?

O pessoal estava preocupado com isso. Mas foi uma intenção minha voltar bem, para não acontecer como na primeira rodada de 2010, de ter uma lesão tão grave. Mas já faz parte do passado, agora estou bem melhor e a tendência é que possamos fazer um grande jogo.

Como vai ser para você jogar nesta possível formação com um só volante?

Tudo é questão de posiciona­­mento. É um esquema pelo qual o Sérgio está optando, vamos ver o que ele vai definir. Se for assim, todo mundo sabe o que tem de fazer, obedecendo taticamente para surpreender o adversário.

  • Confira a ficha técnica do jogo

O Atlético começa o Paranaense hoje, às 17 horas, contra o Arapon­­gas, na Arena, com a intenção de provar na prática que já tem um time forte para ser campeão estadual e brigar por voos altos na temporada. Para o presidente rubro-negro, Marcos Malucelli, que vem utilizando um discurso otimista desde a pré-temporada, nenhum clube investiu mais para 2011 no Brasil do que o Furacão.

"Não tenho a menor dúvida, a começar pelo Guerrón. Quem no Brasil comprou um jogador de 1 milhão de euros? E pagou do seu próprio bolso, sem investidor?", indagou o presidente atleticano, considerando as contratações do Furacão desde meados de 2010.

Ele lembrou que casos como os de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Ne­­ves no Flamengo envolvem parcerias. "Estou falando de clube de futebol mesmo, aquele que se sustenta sozinho, que não vive arcado em parceiros e investidores", complementou.

Com relação as oito contratações feitas após o fim do Brasileiro, em que se destacam o meia Mad­­son e o atacante Lucas – que não joga hoje por problemas de documentação –, Malucelli não revela nú­­meros, mas assegura que entrou mais dinheiro do que saiu, o necessário para aguentar as pendências até o fim do ano.

"[O Atlé­­tico] investiu menos do que receberá nas transações do Neto, do Chico e provavelmente do Rho­­dolfo, além do Márcio Azevedo. Mas nós não podemos pensar só no investimento. Nós temos de pensar nos meses de janeiro a dezembro", lembrou o presidente atleticano.

Mesmo assim, o Furacão aposta que a partir de hoje o torcedor poderá ver uma equipe forte em campo. "Não é um time de experiência. É para ganhar campeonato mesmo", garantiu Malucelli, confiante na conquista de títulos nesta temporada. "A expectativa nossa é maior hoje porque eu considero esse time que inicia 2011 melhor do que o que iniciou 2010", disse o dirigente.

Diante das contratações, do último título rubro-negro ter sido o Estadual de 2009 e deste ser o último ano do mandato do atual presidente, qualquer um poderia imaginar que a pressão para superar o rival e ser campeão está maior. Malucelli nega. "A pressão é a mesma no Atlético e no Coritiba todos os anos. Mesmo que fosse bicampeão e qualquer dos dois tivesse lutando pelo tricampeonato, a pressão seria a mesma. Atlético e Coritiba têm a obrigação de ganhar campeonato", sentenciou o dirigente atleticano, lembrando a importância do campeonato que começa hoje.

"Embora o Paranaense não te­­nha uma maior repercussão nacional, ele tem uma repercussão in­­ter­­na. Essa história de dizer que não vale a pena ser campeão é conversa de quem perde."

Ao vivo

Atlético x Arapongas, 17 h, na Rádio 98 (FM 98,9)

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