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O atacante Marcelo, do Atlético, não teve muitas oportunidades diante da marcação do Guarani | Gustavo Magnusson/Fotoarena/Folhapress
O atacante Marcelo, do Atlético, não teve muitas oportunidades diante da marcação do Guarani| Foto: Gustavo Magnusson/Fotoarena/Folhapress

Reforço

O meia Elias, ex-Atlético-GO, foi apresentado ontem como novo reforço do Atlético. O jogador, de 28 anos e que foi revelado pelo São Paulo, assinou contrato até dezembro de 2014. Elias também defendeu Bahia, Vasco, Fluminense, Al Ain (Emirados Árabes) e Figueirense. Outro do Atlético-GO que pode desembarcar no Furacão nos próximos dias é o centroavante Marcão, de 26 anos.

A meta que a comissão técnica atleticana havia traçado de conquistar seis pontos nos dois jogos no interior paulista foi por água abaixo já na primeira etapa da viagem. Apesar de ter saído na frente do placar, o Furacão sofreu a virada e perdeu para o Guarani por 2 a 1, ontem, no Estádio Brinco de Ouro da Princesa, em Campinas.

Pior que apenas não ter alcançado o objetivo fora de casa, o Atlético viu a zona de classificação para a Série A se distanciar ainda mais. Com 17 pontos somados, estacionado na 9.ª colocação, o Rubro-Negro agora está a oito pontos do G4. Para não azedar de vez a meta, vai precisar vencer o Guaratinguetá, na próxima terça-feira, às 21h50.

A esperança depositada no meia Harrison até surtiu efeito. Apesar de um primeiro tempo sumido – os dois times, aliás, não buscaram o jogo –, ele voltou arrasador do intervalo. Aos 3 minutos fez, de cabeça, o único tento atleticano. Só que o Bugre não demorou e empatou em bola parada, aos 16 minutos, com Ademir Sopa – o zagueiro Manoel desviou e tirou as chances de defesa do goleiro Weverton.

Com uma lesão muscular na coxa direita, Harrison teve de deixar o campo na maca e aos prantos. O técnico Jorginho optou por colocar o atacante Fernandão. Não deu certo. Sem nenhum jogador criativo no meio de campo, o Furacão chamou o Guarani. E o castigo veio aos 38 quando Renato Ribeiro, sozinho, tocou no canto direito.

O único a falar com a imprensa na saída do gramado foi o goleiro Weverton, que com os dois gols que sofreu não escondia ainda durante a partida o descontentamento com a virada do Bugre. Depois do apito final, a tristeza se transformou em um novo desabafo – o que vem se tornando uma marca registrada do arqueiro.

"É tão difícil fazer um gol que não podemos nos acomodar. Se tivermos de arrastar a cara no chão, temos de arrastar. Às vezes não dá para segurar lá atrás. Precisamos, sei lá, treinar mais, deixar a família de lado, fazer alguma coisa para sair dessa situação", pediu.

E não parou por aí. "Está ficando difícil para nós. Estamos chegando numa situação que não esperávamos. Temos contrato e respeito pelo clube, mas estamos conscientes de que não está bom. Sabemos que estamos devendo e não estamos fazendo por merecer o respeito de ninguém", fechou Weverton.

O jogo

Com muitos erros de passe, o primeiro tempo foi muito fraco, sem chances de gol. Na volta do intervalo, o Atlético foi para cima e abriu o placar com Harrison. Só que o Guarani não desistiu e chegou à virada. E poderia ter sido mais.

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