Com uma facilidade surpreendente, o Atlético-MG deu um passeio no Figueirense na tarde deste domingo no Mineirão: 4 a 1, com gols de Danilinho, Éder Luís, Diogo (contra) e Paulo Henrique. Fernandes descontou para o time catarinense, que teve uma atuação irreconhecível, sobretudo no sistema defensivo. Na próxima rodada, o Galo faz o clássico estadual contra o Cruzeiro, domingo, no Mineirão. O Figueira joga contra o Juventude, sábado, em Caxias do Sul.
Massacre mineiro
Foram 45 minutos de domínio total do Galo na primeira etapa. O sistema de marcação do time catarinense, que costuma ser eficiente, parecia em pane. Marcando sob pressão no campo de ataque, o Atlético saiu na frente aos 15. Danilinho fez boa jogada individual pela direita e chutou com a canhota, colocado, no canto: 1 a 0.
Três minutos, depois a zaga do Figueira bobeou ao tentar fazer a linha de impedimento, Galvão entrou livre e tocou para Éder Luís marcar o segundo. A equipe visitante sentia a falta de Ruy e se limitava a arriscar chutes de longa distância, mas o goleiro Diego mostrou segurança todas as vezes em que foi exigido. O Galo chegava como queria ao ataque e, aos 32, se aproveitou novamente da linha burra da defesa adversária. Marcinho recebeu cara a cara com o goleiro Wilson e tocou para o lado em busca de companheiro. Diogo veio no embalo tentando afastar o perigo e acabou mandando para dentro: gol contra e 3 a 0 Galo. Na súmula, o árbitro anotou, equivocadamente, gol contra de Felipe Santana, que estava longe do lance.
Galo administra vantagem e perde gols
O técnico Mário Sérgio desfez o esquema com três zagueiros no segundo tempo, com a entrada de Peter no lugar de Vinícius. Como era de se esperar, o Atlético diminuiu o ritmo e deu espaço para o Figueira atacar. Fernandes, que entrou no lugar de Adriano Gabiru, perdeu um gol inacreditável aos 12, se redimiu cinco minutos depois com um chute rasteiro de fora da área: 3 a 1. Mas a zaga catarinense era mesmo uma avenida, e o Galo chegou ao quarto gol aos 25, com Paulo Henrique, completamente livre, tocando na saída de Wilson. Nos vinte minutos finais, o Galo ainda se fartou de perder gols diante de um Figueira irreconhecível.
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