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Jogadores atleticanos lamentam o gol de Mancini, em cobrança de pênalti, que significou a perda de uma invencibilidade de sete jogos e a queda para a vice-lanterna do Brasileiro | Hedeson Alves/ Gazeta do Povo
Jogadores atleticanos lamentam o gol de Mancini, em cobrança de pênalti, que significou a perda de uma invencibilidade de sete jogos e a queda para a vice-lanterna do Brasileiro| Foto: Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Pratas da casa

A noite foi de estreias no Atlético. O atacante Pablo (foto), de 19 anos, destaque na campanha da Taça BH de Juniores, foi a surpresa de Renato Gaúcho no time titular e mostrou que pode entrar na briga para ser o "matador" que o treinador quer. Além dele, no segundo tempo, entrou o meia Victor, também de 19 anos. Ao final da partida, o ataque atleticano era formado por Pablo, Victor e Edigar Junio, todos das categorias de base.

Bolinha

Torcedores e amigos participaram de uma missa na tarde de ontem na Catedral Metropolitana de Curitiba, em pedido pela recuperação do massagista Bolinha. O funcionário e símbolo do clube segue em estado crítico de saúde, mesmo apresentando melhoras nos últimos dias. Ele foi internado há uma semana com uma crise de abdômen agudo, após uma perfuração de úlcera no estômago. Segue em tratamento para recuperação renal, digestiva e respiratória.

O início do segundo turno não poderia ter sido pior para o Atlético. Jogando em casa, não conseguiu segurar o Atlético-MG, concorrente direto na luta contra o rebaixamento. O resultado de 1 a 0 na noite de quarta-feira (31) fez a torcida atleticana sair da Arena com a certeza de que os próximos 18 jogos serão de puro desespero.

Além de interromper uma sequência de sete jogos de invencibilidade no Brasileiro, o revés jogou o Rubro-Negro para a penúltima colocação, posição na qual permaneceu por nove rodadas na campanha atual. Fato que volta a aumentar a pressão sobre o elenco e o treinador Renato Gaúcho.

As vaias, somadas aos gritos vindos da arquibancada ao final do jogo, deixaram claro que a torcida perdeu de vez a paciência diante da situação delicada que o time atravessa. A palavra mais entoada foi a de "vergonha", que se juntou aos cantos de "Fora Malucelli" e xingamentos direcionados a alguns jogadores, como o lateral-esquerdo Paulinho e o lateral-direito Wagner Diniz.

Com o resultado negativo, o Atlético começa a se debruçar na calculadora para escapar da degola. O técnico Renato Gaúcho, porém, não quer saber de contas. Para ele, o que o Furacão precisa é de vitórias. "Não posso fazer contas, porque é impossível. Temos de ir jogo a jogo, e precisamos buscar os pontos. O campeonato vai afunilando e o Atlético continua pagando pelo passado. Não temos de ficar fazendo contas", comentou.

A preocupação não é especificamente com o que acontece em campo. Ele mantém a confiança no elenco, porém teme pelo desânimo após um revés como o de ontem. "É difícil ter de trabalhar com a parte psicológica dos jogadores. E isso é importante. A cada partida temos de matar um leão, faz parte do campeonato. Quando tropeçamos, na situação que vivemos, fica um pouco mais difícil", disse.

O meia Marcinho tentou resumir o significado e a pressão do resultado ruim de ontem. "Agora, depois de uma derrota como essa, aquilo que fizemos de bom ficou para trás."

Mesmo assim, os jogadores tentam manter a confiança de que as vitórias voltarão. "Do mesmo jeito que perdemos aqui hoje, temos condições de ir lá e ganhar do Grêmio. Esse tem de ser o nosso pensamento", afirmou Marcinho.

Para recuperar os pontos perdidos na Arena, o Atlético viaja a Porto Alegre, onde enfrenta o Grêmio, no domingo. Mais um confronto direto, justamente contra o ex-time de Renato Gaúcho.

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