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A evolução | Reprodução/G1
A evolução| Foto: Reprodução/G1

O Atlético perdeu o jogo, a mística dos titulares na temporada, o poder de fogo e o rumo. O Vitória arrasou o Rubro-Negro ontem pela segunda fase da Copa do Brasil. Após dez jogos invicto, o time principal caiu em "grande estilo": 4 a 1. A maior goleada sofrida pelo Furacão neste ano. Atordoado no Barradão, até o ataque enguiçou.

O desastre não foi maior graças a Alan Bahia. No último segundo ele marcou um gol precioso, capaz de dar sobrevida à esperança rubro-negra. O gol na casa adversária vale como critério de desempate.

Mesmo assim, o tropeço ameaça o planejamento atleticano neste primeiro semestre, cuja prioridade é o torneio nacional. Para não se despedir precocemente a equipe precisará vencer por 3 a 0, dia 5 de abril, na Arena. O mesmo placar leva a disputa aos pênaltis.

Para piorar, o Alético chegará às vésperas do confronto e terá de se recuperar do desgaste da viagem aos Estados Unidos. Dia 31, faz um amistoso com o FC Dallas, no Texas, retribuindo a visita feita pelos norte-americanos.

No encontro entre os melhores ataques estaduais, valeu a artilharia baiana. O Atlético tinha 47 no Paranaense, contra 45 do oponentes em seu regional. Mas foi a pontaria nordestina que funcionou. E rápido.

Quando o Atlético percebeu já perdia por 2 a 0. O primeiro gol saiu a quatro minutos. Joãozinho mandou na trave e o rebote bateu em Michel e entrou. O lance abateu o lateral-esquerdo a ponto de seu setor tornar-se convite ao ataque baiano.

No segundo gol o Furacão incorporou um estigma do Ventania em 2007 e seu na temporada passada: as falhas nas jogadas aéreas. Livre de marcação, Jean subiu sozinho após a cobrança de falta. Foi o oitavo gol de cabeça sofrido pela equipe – cinco deles do time B.

O terceiro veio de bola parada, lembrando outro drama. Índio cobrou falta e surpreendeu Cléber, aos 37.

Vadão reclamou da repetição dos mesmos erros, Dênis Marques da desatenção e Evandro do "time jogar muito aberto". Não adiantou nada. Cinco minutos após a volta do intervalo saiu o quarto gol. Joãozinho bateu fraco e Cléber aceitou.

Um baque capaz de fazer a equipe lamentar a decisão do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, que tirou do caminho atleticano o Baraúnas-RN. Adversário de origem, o time foi eliminado pela utilização irregular de atletas.

O alívio veio nos acréscimos. Alan Bahia aproveitou uma bola alçada na área e empurrou para as redes diminuindo o drama do jogo da volta. A equipe agora volta o foco ao Paranaense, onde enfrenta o Rio Branco, domingo, em casa.

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Em SalvadorVitória 4 x 1 Atlético

VitóriaEmerson; Apodi, Sandro, Jean e Alysson; Garrinchinha (Jorge Henrique), Vanderson (Jéferson), Jackson e Cléber (Capixaba); Índio e Joãozinho. Técnico: Givanildo Oliveira.

AtléticoCléber, Jancarlos, Danilo, Marcão e Michel (Nei); Alan Bahia, Erandir, Evandro (Cristian) e Ferreira; Dênis Marques (Pedro Oldoni) e Alex Mineiro. Técnico: Oswaldo Alvarez.

Árbitro: Antônio Hora Filho (SE). Estádio: Barradão. Gols: Michel (A, contra), aos 4’, Jean (V), aos 16’, Índio (V), aos 37’ do 1.º tempo; Joãozinho (V), aos 5’ do 2.º, Alan Bahia (V), aos 47’ do 2.º tempo. Amarelos: Vanderson (V); Michel (A).

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