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Claudia e Pedro Carmona, na ponte sobre o Arroio Chuí (RS). |
Claudia e Pedro Carmona, na ponte sobre o Arroio Chuí (RS).| Foto:

Repercussão

"Campo bom para trabalhar a bola e só demos chutão. Não adianta jogar bem só dentro de casa, tem que ser fora também. O ataque ficou devendo, a bola não chega, foi só chutão, daí fica difícil", disse o atacante Alex Mineiro.

"Novamente teremos que reverter. Não aprendemos a lição. Vamos ter que, de novo, tirar esta diferença. Já demonstramos nosso poder de reação e vamos fazer isso mais uma vez. Foram três bobeadas e isso não poderia acontecer", comentou o zagueiro Marcão.

Confira a opinião dos jogadores após o jogo

Dago finalmente deixa o Atlético

O atacante Dagoberto finalmente está livre para assinar contrato com quem quiser e a novela do "Caso Dagoberto" chegou ao seu capítulo final. Nesta terça-feira, os representantes do atleta depositaram na conta do Atlético-PR a quantia de R$ 5,450 milhões, referentes a sua rescisão contratual com o Furacão. Em entrevista coletiva realizada durante a tarde desta quarta-feira o jogador comentou sobre o término desta celeuma.

Veja a matéria completa sobre a saída de Dago

O Atlético-PR não teve competência suficiente para vencer a marcação do seu homônimo goiano e acabou derrotado por 3 a 1 no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil 2007. O placar conquistado pelo Atlético Goianiense no estádio Serra Dourada lhe dá a vantagem de se avançar para a próxima fase do torneio nacional mesmo que perca para o Furacão em Curitiba por um gol de diferença. Por sorte, o Rubro-Negro paranaense marcou um gol fora de casa e isso também lhe garante certo benefício.

Um problema que parecia ter sido resolvido no Atlético-PR voltou a atormentar o seu torcedor. Além de não aproveitar as chances que criou para balançar as redes do adversário, o Furacão viveu um verdadeiro "apagão" no seu sistema defensivo e os três gols que tomou nesta quarta-feira foram marcados após falhas individuais e coletivas deste setor. Nem as mudanças que Vadão foram suficientes para o time entrar nos eixos.

Como se estivesse prevendo que a situação se complicaria para a partida de volta, o presidente Mario Celso Petraglia foi aos microfones anunciar que em jogos da Copa do Brasil o time fará promoção no preço dos ingressos. Assim como foi feito no jogo passado contra o Vitória (BA) – antes do jogo os jogadores pediram que o preço dos ingressos abaixasse para trazer de volta os torcedores à Kyocera Arena – o valor será reduzido pela metade. Na semana que vem só serão vendidos meio-ingressos, aos valores de R$ 15 e R$ 20.

O jogo

A partida começou muito movimentada. As duas equipes se mostraram ousadas nos primeiros minutos e ambas decidiram buscar o gol logo no começo da partida. Vadão apostou na velocidade do atacante Ricardinho e na habilidade de Evandro, enquanto Artur Neto apostou na habilidade do "baixinho" Anaílson e nos gols de Fábio Oliveira.

Aos 3 minutos apareceu a primeira chance do jogo. Melhor jogador do Goianiense, o meia Anaílson, aproveitou o espaço aberto pela marcação e disparou uma bomba de longa distância. O goleiro Cléber se assustou e fez a defesa em dois tempos. A resposta veio aos 8 minutos, quando Alex Mineiro fez o passe para Ferreira conduzir e depois lançar Evandro. O jogador chutou com categoria, mas Márcio fez a defesa.

As jogadas eram muito rápidas e isso, cedo ou tarde, significaria vantagem no placar para um dos lados. Aos 11 minutos o atacante Ricardinho fez grande jogada pela direita, deu um "drible da vaca" na marcação e após outra finta cruzou para o meia Ferreira. Bem posicionado, o colombiano matou no peito, limpou a marcação e chutou nas redes do goleiro Márcio para abrir a contagem no marcador do Serra Dourada.

Seguindo o mesmo ritmo, na mesma velocidade, Anaílson chutou por cobertura, Cléber falhou e a bola bateu na trave esquerda do goleiro atleticano. No rebote a bola foi novamente chutada na trave de Cléber e somente na terceira chance o time da casa conseguiu marcar após a conclusão do meia Anaílson.

O jogo seguiu equilibrado e movimentado. O Furacão conseguia trabalhar bem a bola, mas não finalizar. Aproveitando uma bobeira geral do sistema defensivo do Rubro-Negro paranaense, o escanteio foi cobrado com perfeição na cabeça de Gilson aos 34 minutos. O zagueiro subiu mais que a marcação e cabeceou nas redes dos paranaenses.

Os jogadores do Furacão tentaram explicar o desempenho do time no primeiro tempo enquanto iam para os vestiários. "O importante é que a gente criou, mas temos que fazer que nem eles estão fazendo, ou seja, aproveitar as jogadas de bola parada", disse Evandro. O goleiro Cléber lamentou o segundo gol do adversário. "Infelizmente tomamos um gol em um a jogada no 'primeiro pau'. Teve mérito dos jogadores deles que se anteciparam, mas novamente tomamos um gol assim".

Segundo tempo em outro ritmo

O técnico Vadão não fez nenhuma mudança para a segunda etapa, mas voltou para o gramado com o discurso pronto. "O jogo é aberto e franco. Quem aproveitar melhor sairá vencedor. Criamos muito mais chances que eles, mas não aproveitamos. Eles em um escanteio aproveitaram que vacilamos e marcaram o gol. Temos que nos posicionar melhor. Eles sabem se movimentar e de foram jogar nos nossos erros, precisamos rodar mais a bola".

No segundo tempo o Goianiense mudou totalmente o seu padrão de jogo. Se antes agredia e buscava fazer o seu gol, na etapa final adotou uma postura defensiva e decidiu segurar o placar que lhe parecia favorável. Diante disso, o Atlético foi para cima, mas sofreu com o apoio das alas, principalmente pelo baixo rendimento de Michel.

Se no começo do jogo as esperanças estavam depositadas em Ricardinho pelos paranaense e Fábio Oliveira pelos goianienses, os técnicos não gostaram do que viram. Os dois jogadores não foram bem e acabaram sacados na segunda etapa, dando início às substituições que os treinadores fariam. O Atlético melhorou com a entrada de Netinho e o time Rubro-Negro foi em busca do gol de empate.

Mas novamente o Atlético sentiu o histórico problema das bolas alçadas na área. Nos últimos jogos o problema não vinha se repetindo, mas na noite desta quarta-feira o Furacão sofreu duas vezes. Aos 43 minutos do segundo tempo Wesley cobrou o escanteio e Roni apareceu para subir mais que a zaga e tocar nas redes do goleiro Cléber e decretar o placar final do jogo.

Confira a ficha técnica do jogo e os lances de Atlético-GO e Atlético-PR

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