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Paulo Baier durante a apresentação oficial no Toledo. | Rodrigo Aguiar Ruiz/Divulgação Toledo
Paulo Baier durante a apresentação oficial no Toledo.| Foto: Rodrigo Aguiar Ruiz/Divulgação Toledo

Apresentado oficialmente como técnico do Toledo, Paulo Baier não esconde a ansiedade de estrear e prevê emoção num encontro com o Atlético na Arena da Baixada, pelo Paranaense 2018. Após pendurar as chuteiras em junho do ano passado, o ídolo rubro-negro inicia a nova etapa na carreira aos 42 anos.

Em entrevista à Gazeta do Povo, o Maestro revela os técnicos que são sua inspiração, analisa o momento do Furacão e elogia Fabiano Soares.

Confira a entrevista completa:

Foram 21 anos como jogador com vários clubes no currículo como Atlético-MG, Vasco, Criciúma, Goiás, Palmeiras, Sport, Juventude, e claro o Atlético. Mas como será o perfil do Paulo Baier treinador?

Primeiramente vou manter o mesmo padrão como jogador, com muito profissionalismo e seriedade como fiz por onde passei. Sempre procurei fazer as coisas de forma correta. E aprendi muito durante a minha carreira. Eu vou prezar pelo time equilibrado em todos os setores. Não adianta fazer muitos gols e ficar exposto na defesa.

O Paulo Baier terá qual estilo de técnico: paizão, estudioso ou boleiro?

Cada um tem que ter a sua personalidade. É claro que eu tenho referências. Eu vou impor o que penso com respeito. Mas é difícil falar agora. Eu preciso ver como as coisas vão andar, como vai ser o relacionamento com o grupo até para ver como vou me comportar e lidar com os jogadores.

Destas referências, quais técnicos te inspiram nesta nova trajetória da sua carreira?

Tive muitos treinadores, nem me lembro quantos [risos]. Cada um teve a sua importância. Mas eu destaco três: o Tite, que foi meu técnico no Palmeiras, em 2006. O Geninho, meu comandante no Goiás, em 2005. E por último, o Vágner Mancini, no Atlético, em 2013.

Por falar no Atlético, como você vê a possibilidade de enfrentar o Furacão na Arena no Estadual?

Ainda não saiu a tabela, mas vamos aguardar. Se acontecer, vai ser especial. Eu acho que o cara que vai se emocionar mesmo vai ser eu, pelo carinho que eu tenho pelo torcedor. Será algo marcante para mim com certeza.

E sobre o ano do Atlético, qual sua avaliação? O que você está achando do trabalho do Fabiano Soares, você o conhecia?

Foram muitos altos e baixos no início da temporada, mas parece que acertou. Com a chegada do treinador vi evolução. O Fabiano está de parabéns. Eu não o conhecia, ele esteve muito tempo em Portugal. É bom ter caras novas, espero que ele siga nesse trabalho. Estou torcendo por ele.

Você fez um estágio na Chapecoense com o Caio Júnior, duas semanas antes da tragédia de avião em novembro do ano passado. Como foi essa experiência e qual o maior aprendizado que o Caio te passou?

Não foi nada fácil depois do acidente. Eu convivi com vários jogadores. O Cléber Santana jogou comigo no Atlético e era meu amigo. E o Caio foi meu treinador em três equipes. Então foi um baque muito grande. O que eu mais levo do Caio é a sinceridade e honestidade dele. Ser sempre correto e nunca enganar os jogadores.

Você tem planos de fazer outros estágios?

Está certo para fazer um estágio com o Renato Gaúcho no Grêmio. Acredito que o Grêmio esteja jogando o melhor futebol do Brasil atualmente. O Corinthians também se destaca, pelo equilíbrio. Se tiver mais datas vou ver em outros clubes também, já que os trabalhos no Toledo começam no dia 4 de dezembro.Enquanto isso, estou analisando o time sub-23.

Veja entrevista de apresentação de Baier no Toledo

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