Fabiano Soares e Paulo André.| Foto: /Jonathan Campos/Gazeta do Povo

Na véspera do importante duelo contra o líder do Corinthians, o zagueiro Paulo André, do Atlético , admite que a decisão da diretoria de reformular o departamento de futebol com a temporada em pleno andamento conturbou o ambiente do elenco.

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“As mudanças, da forma como são feitas no futebol, nunca são bem-vindas. São correções de rota. Evidente que isso acaba conturbando o ambiente”, opinou o defensor. Deixaram o clube na última semana o técnico Eduardo Baptista; o gestor Paulo Autuori; o meia Carlos Alberto e o atacante Grafite. Chegou, por outro lado, o técnico Fabiano Soares, enquanto o atacante Ribamar está perto de assinar.

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“Ninguém esperava a saída de treinadores, de atletas importantes, mas as necessidades e visões do clube determinaram que assim fosse. A gente tem que ter tranquilidade e se adaptar. Não é fácil, mexe com a gente, mas não é nada que não estejamos acostumados”, prossegue.

Ainda segundo Paulo André, o Furacão perdeu vantagem competitiva em relação aos rivais com a saída de Autuori. Diante da disparidade financeira do Atlético com outros concorrentes da Série A, o jogador acredita que o experiente gestor era um dos trunfos para minimizar a situação.

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“O Paulo pelo que fez aqui era um de nossos diferenciais competitivos. Nos deu padrão de jogo, confiança, levou um time limitado do ano passado à Libertadores e montou a base que chegou às oitavas este ano”, opina.

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O zagueiro deve voltar a ser titular do Atlético diante do Corinthians, sábado (15), às 19 horas, na Arena Corinthians.

“Atitudes intempestivas”

Por fim, Paulo André acredita que muitas vezes no futebol as decisões são tomadas de forma impensada. “O Atlético arrecada quase a metade do que os principais clubes do país e precisa ter um diferencial competitivo nos profissionais que trabalham aqui. É neste intuito que o clube toma suas decisões, pra potencializar suas virtudes”, inicia. “Nem sempre está certo. Às vezes se tomam atitudes de forma intempestiva, por meio da emoção, das necessidades”, completa.

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