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Vídeo | Reprodução / Paraná TV
Vídeo| Foto: Reprodução / Paraná TV

Após um raro domingo de folga forçada pela eliminação no Paranaense, o Atlético vai atrás de um futuro inédito contra o adversário histórico. Para chegar pela primeira vez à semifinal da Copa do Brasil, o time reencontra o Fluminense, quarta-feira, no Rio.

Em pouco mais de uma década, os caminhos dos clubes se encontraram dentro e fora dos gramados. Se extracampo há episódios lamentáveis, o saldo na bola pende para o Furacão. Os ânimos começaram a se acirrar em 96. O Atlético voltava à elite naquele Brasileiro quando encarou o Flu nas Laranjeiras e venceu por 3 a 2. Revoltada com mais uma derrota, a torcida carioca invadiu o campo e partiu para cima dos atleticanos. Ninguém esquece da cena, principalmente do goleiro Ricardo Pinto sendo espancado. O jogador chegou a entrar em coma e deu adeus ao campeonato. Sem o camisa 1 titular, o Furacão parou nas quartas-de-final perante o Atlético-MG.

O Flu caiu naquele ano, mas voltou graças a uma virada de mesa que teve o Atlético como pivô. O clube foi apontado como um dos beneficados pelo esquema armado por Ivens Mendes, diretor de arbitragem da época, que cobrava quantias em dinheiro para beneficiar algumas equipes.

O time da Baixada acabou sus-penso por 360 dias e o presidente Mário Celso Petraglia, banido do futebol. Uma intensa mobilização alterou a penas para a perda de 5 pontos no Brasileiro. Com o resultado do escândalo, Flu e Bragantino foram mantidos na elite.

Em 2001, lá estava o Fluminense no caminho do Atlético. Na semifinal do Brasileiro, a rivalidade era pano de fundo de um jogo valendo o ápice ao clube paranaense. Pesou o embalo da equipe e a força da Arena no 3 a 2, em 9 de dezembro, com três gols de Alex Mineiro, duas semanas antes do título nacional.

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