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Wewerton se esconde para não ver a comemoração do Flu: goleiro levou o terceiro amarelo e não enfrenta o Atlético-MG | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
Wewerton se esconde para não ver a comemoração do Flu: goleiro levou o terceiro amarelo e não enfrenta o Atlético-MG| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Vestiário

Rubro-Negros contam os dias para reencontrar a torcida na Baixada

Com ainda mais dois jogos na Arena com portões fechados, o Atlético faz as contas para reencontrar seu torcedor, que por enquanto incentiva o clube do lado de fora. Ontem, a concentração atleticana esteve a duas quadras do estádio, na sede da torcida Os Fanáticos, com direito a queima de fogos na entrada do time em campo. "É horrível jogar sem torcedor, estamos ansiosos para vê-los na arquibancada", destacou o técnico Doriva. Entre os jogadores, o objetivo é somar pontos para um reencontro mais tranquilo. "Vamos buscar os pontos para quando eles voltarem nos tornarmos ainda mais fortes", destacou Marcos Guilherme.

O Atlético joga sem público contra Botafogo (14ª rodada) e Bahia (17ª). O primeiro jogo com torcedor na Arena será contra o Palmeiras, dia 7/9. Antes, o clube tem a Copa do Brasil, em dia e adversário não definidos.

Num jogo em que errou muito na marcação e teve pouca inspiração no ataque, o Atlético sofreu a primeira derrota na "era Doriva", ao perder por 3 a 0 para o Fluminense, ontem, na Arena da Baixada. O resultado escancarou um desafio ao time: encontrar alternativas de marcação e jogadas ofensivas ao enfrentar adversários mais qualificados.

A preocupação, apontada pelo próprio treinador, é entendida ao se analisar a tabela. Dos quatro times do G4, por exemplo, o Atlético só não perdeu para o Corinthians – empate por 1 a 1 em São Paulo. Doriva também lamentou a forma que o resultado foi construído, com seu time facilmente dominado pelos cariocas. "Não conseguimos impor um ritmo de jogo, usar o que temos de bom que é a velocidade e a transição rápida", analisou, ao apontar três pilares para justificar a pane generalizada da equipe. "Fomos envolvidos, chegamos atrasados, tivemos dificuldades", resumiu o técnico, que encontrou sua primeira derrota no comando atleticano em três jogos – vinha de vitórias sobre Flamengo e Criciúma.

Entre os atletas, a atuação foi resumida com adjetivos como "infeliz". Resumindo, uma tarde para ser esquecida pelos atleticanos, que acompanharam do lado de fora a primeira derrota do time em jogos oficiais na nova Arena da Baixada, ainda sem presença de público já que o Rubro-Negro cumpre suspensão do STJD pela briga com vascaínos no ano passado. "Foi um dia infeliz, não enquadramos o esquema e nada se encaixava", avaliou o volante Deivid.

Os erros de marcação do Rubro-Negro foram detectados logo no início do jogo, quando o Fluminense facilmente dominava a posse de bola e tocava com rapidez, confundindo a marcação atleticana. O primeiro lance certeiro saiu aos 17’/1º, quando Jean arriscou um chute de longe e abriu o placar. Pouco depois, aos 32’, Cícero tocou de cabeça para Sóbis, que invadiu a área e foi derrubado por Weverton, num pênalti que o goleiro quase defendeu, mas Conca saiu para o abraço. No segundo tempo, mesmo melhorando no passe, o Atlético continuou sendo uma presa fácil e sofreu o terceiro gol na cabeçada de Cícero, após cruzamento de Conca.

O revés trouxe duas consequências imediatas. Encerrou a série invicta do Furacão de sete jogos no Brasileirão – com três empates e quatro vitórias – e fez o time despencar na tabela, saindo da 4.ª para a 9.ª colocação.

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