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| Foto: Nelson Almeida/ AFP

O técnico Diego Aguirre, 45 anos, caminha para um acerto hoje com o Atlético. O uruguaio é o nome preferido do clube para assumir o comando do time após a saída de Adilson Batista, no sábado, após derrota por 2 a 0 para o Bahia.

O treinador, que levou o Peña­­rol ao vice-campeonato da Copa Libertadores deste ano, foi contatado pela diretoria do Rubro-Negro e as tratativas salariais e de contrato estão em fase avançada.

Mesmo tratando, por enquanto, como apenas uma "possibilidade", Aguirre viu com bons olhos o convite do Furacão. "É possível. Ligaram para mim, mas ainda não tem nada certo. Tem de esperar avançar, mas a possibilidade é boa. Ainda não posso falar como uma realidade", disse ontem à reportagem da Gazeta do Povo.

O treinador, que atuou no futebol brasileiro como jogador no Internacional e no São Paulo entre 1989 e 1991, falou ainda que gostaria de voltar ao Brasil e está ciente da situação delicada pela qual passa o Atlético. A respeito disso, falou em "desafio", caso assuma realmente o time da Baixada – penúltimo no Brasileirão.

Aguirre tem contrato com o Peñarol até 31 de dezembro deste ano e, até o momento, a diretoria atleticana não apresentou nenhuma proposta oficial, apenas foram feitas sondagens por telefone e negociações com o empresário Juan Figer, responsável pela gestão da carreira do técnico, e bem relacionado com integrantes da cúpula atleticana.

De qualquer forma, para ter o uruguaio, o Atlético terá que aumentar os valores apresentados, já que ele negou a primeira oferta. Além disso, o time brasileiro vai ter que brigar também com propostas do Oriente Médio, financeiramente muito boa, de acordo com a imprensa uruguaia.

O diretor de futebol do Atlético, Alfredo Ibiapina, limita-se a dizer que as conversas estão em andamento. "Por mim já teria decidido isso no domingo. Não sei dizer quando. Não tem nada de concreto com ninguém. Se disser que tem alguma coisa, estaria mentindo".

Apesar da urgência, Ibiapina não quer se precipitar. "A pressa é inimiga da perfeição", citou o bordão. Mesmo assim, "estamos trabalhando para resolver para resolver o mais rápido possível".

A partir de agora, o diretor vai utilizar os mesmos tentáculos que garantiram a contratação do atacante uruguaio Santiago García, que começou a treinar ontem, mesmo que ainda separado do grupo.

Após o pedido de demissão de Batista, a diretoria atleticana saiu em disparada em busca de um novo treinador. Na lista estavam Dunga, Cuca e Celso Roth.

O primeiro respondeu que não pretende treinar clubes brasileiros, somente seleções internacionais. Já Cuca não quer ser técnico de clubes em Curitiba.

Por outro lado, Roth pediu muito e também não aceitou um contrato curto, somente até o final do ano – já que o presidente Marcos Malucelli não quer deixar treinador de herança para o próximo mandatário. Cláusula, inclusive, que Aguirre teria de ceder para treinar o Furacão.

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