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Cena do filme "Perfume - A História de Um Assassino" | Divulgação/Paris Filmes
Cena do filme "Perfume - A História de Um Assassino"| Foto: Divulgação/Paris Filmes

Mil quilômetros pelo ar a bordo de um avião, em duas etapas (ida e volta), certamente não é sacrifício nenhum. Por pior que sejam as acomodações (ou a classe), cerca de uma hora e meia e está tudo resolvido. Foi isso que o Atlético enfrentou para chegar a Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, conhecer e despachar o modesto Coxim. Porém, analisando os cruzamentos do Furacão na Copa do Brasil, atletas e comissão técnica podem se preparar porque, a depender da vontade dos "deuses do futebol", o clube pode encarar uma verdadeira maratona cruzando os céus brasileiros.

Já na segunda fase, a milhagem atleticana vai ganhar um reforço considerável. E, neste caso, não há possibilidade boa e ruim. Se pegar o Vitória (seria a hipótese boa), o Atlético viaja 2.835 quilômetros até Salvador, na Bahia – só de ida, claro. Já num pouco provável confronto com o Baraúnas, o tiro é ainda mais longo. O Furacão teria que desembarcar em Mossoró, no Rio Grande do Norte, distante 3.455 quilômetros de Curitiba.

Vencendo seu adversário e o grande desgaste do deslocamento, aí sim o Rubro-Negro precisa ficar na torcida para escapar de mais uma longa jornada aérea. Isso significa fazer uma "fezinha" pela passagem do Atlético-GO no duelo com o Fortaleza. Assim, o Furacão jogaria em Goiânia a "apenas" 1.186 quilômetros. Não é pouca estrada, mas certamente se trata da melhor opção. Do contrário, além do Fortaleza (eliminou o Sampaio Corrêa), o Atlético teria como obstáculo os 3.541 quilômetros até o Ceará.

O fôlego, e as "juntas", terão que estar em dia até as quartas-de-final, quando o Rubro-Negro poderá ter que dar outro pulo até o Rio Grande do Norte (caso tenha enfrentado o Baraúnas na segunda fase). Ou então, na melhor das hipóteses, ir bem mais perto, visitando o Rio de Janeiro (852 quilômetros) para jogar com o Fluminense.

Se não bastasse o cansaço pela viagem em si, os grandes percursos custam preciosas horas de preparação, em se tratando de jogos nos finais e meios de semana, contemplando a Copa do Brasil e a disputa do Campeonato Paranaense. Menos mal que, como fez no início da temporada, se achar necessário, o técnico Vadão pode recorrer novamente ao time B.

No entanto, em princípio, segundo o preparador físico Walter Grassman, a pré-temporada realizada no CT do Caju, considerada ideal, deve ser suficiente para fazer o time superar as horas de vôo. "Fizemos um trabalho seguro e muito correto. E com isso, apesar das dificuldades que virão pela frente, acho que podemos levar a equipe sempre num crescente em termos físicos".

Além disso, o responsável pela condição física dos atletas aproveita para ressaltar a estrutura do clube. "O Atlético oferece o melhor para os jogadores, parte de fisiologia, nutrição, para superar todos os obstáculos da temporada", declara Grassman.

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