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Repercussão

"Acontece, bobeamos, tivemos falta de atenção em novamente tomar dois gols de escanteio. No segundo gol o Rodolfo até foi nela e o cara deu sorte, mas o terceiro o gol não poderia sair desse jeito. O Romerito cabeceou sozinho. No primeiro tempo fomos bem, o time foi organizado e não demos chances. No segundo falhamos nas bolas paradas, o que não pode acontecer".

Lopes critica erros, mas defende elenco atleticano______________________________

"Acho que todos têm que provar a cada jogo que podem vestir a camisa do Atlético. Chegamos num limite. Daqui para frente o que importa e a vitória e temos que reverter isso no jogo contra o Flamengo em casa e terminar o primeiro turno fora do rebaixamento".

Marcelo confia que jogadores podem reverter situação______________________________

"Queremos chamar a torcida do Atlético para que ela lote a Arena e nos apóie. O diferencial do jogo de hoje foi a torcida deles. Esperamos a Arena lotada e precisamos da união e o carinho da torcida. Com esse apoio poderemos reverter isso contra o Flamengo".

Claiton reconhece erros e pede ajuda da torcida

Reforços

O Atlético terá três reforços à disposição do técnico Antônio Lopes para o compromisso da próxima quarta-feira contra o Flamengo, em jogo que será realizado na Kyocera Arena. O lateral Alessandro, o zagueiro Antonio Carlos e o meia Ramon foram regularizados e podem ser utilizados pelo técnico Antônio Lopes.

Leia mais sobre os reforços do Furacão

É para matar o torcedor do coração. Se o Atlético fez um primeiro tempo como há muito não se via, o time voltou a apresentar o futebol das últimas rodadas e perdeu mais uma no Brasileirão 2007. Com o placar de 3 a 2 para o Sport, o Furacão soma o quinto jogo sem vitória e se aproxima cada vez mais da temida zona do rebaixamento.

Quem viu o Atlético jogando os primeiros minutos de jogo teve a nítida impressão de que finalmente a vitória viria com facilidade. Jogando com inteligência, atuando nos contra-ataques, os comandados de Antônio Lopes cumpriram à risca as recomendações e demonstraram muita eficiência. Os dois gols marcados ainda no primeiro tempo saíram ao natural.

Mas na segunda etapa o técnico Geninho corrigiu os problemas da sua equipe, tirou um zagueiro e colocou um atacante para tentar o resultado. Vendo que o Furacão estava prestes a quebrar o tabu de nunca ter vencido o Leão em Recife, o treinador agiu com habilidade ao promover as modificações. Lopes, sem opções de muita qualidade do banco, tentou corrigir o time, mas a já tradicional fragilidade do sistema defensivo em bolas áreas foi determinante para a derrota do Atlético.

Furacão 100% no primeiro tempo

O primeiro lance que mereceu destaque no jogo aconteceu aos 13 minutos. Ferreira avançou pela direita, pegou a diagonal do gramado e ao tentar se livrar da marcação foi derrubado pelo zagueiro César. Apesar das reclamações, o árbitro mandou o jogo seguir. Nesta seqüência, o Sport armou o contra-ataque e o lançamento foi direto para Da Silva, que dominou e acabou se afobando. O chute, precipitado, foi fraco e para fora.

O Sport tinha mais posse de bola e tentava transformar isso em gols. Aos 17 minutos Da Silva aproveitou a sobra pela esquerda e chutou. A bola desviou na zaga e o goleiro Guilherme defendeu com o ombro. Na pressão, Bruno cruza e Gustavo acaba derrubado o goleiro adversário. Durval manda para as redes, mas o jogo já estava paralisado.

Vendo os anfitriões próximos ao gol, o técnico Antônio Lopes resolver aproveitar a desatenção do Sport. Sem ameaçar o adversário com freqüência, o Furacão surpreendeu e depois de um cruzamento da esquerda, Claiton ajeitou e ninguém do Sport fez o corte. Dinei apareceu por trás da marcação e estufou as redes do goleiro Magrão.

Parecendo não se importar com o gol dos visitantes, o Sport manteve o bom ritmo e seguiu pressionando o Atlético. Aos 26 minutos Bruno caiu pela esquerda, se livrou da marcação e bateu forte para grande defesa do Guilherme. Um minuto depois a zaga dos paranaenses falhou em jogada tranqüila e Gabiru disparou uma bomba para nova defesa providencial do camisa 1 do Rubro-Negro do Paraná.

Nos contra-ataques o Atlético tentava chegar ao seu segundo gol. Aos 30 minutos Claiton recebeu sem marcação dentro da área e poderia ter tocado para dois companheiros melhores colocados. O jogador demorou e a zaga fez o corte após o cruzamento. A pressão deu resultado e aos 42 minutos os paranaenses comemoraram mais um gol. Marcelo dominou no peito, esperou a bola bater no chão e estufou as redes de Magrão

Segundo tempo com gol relâmpago

Para o segundo tempo o técnico Geninho decidiu jogar o Sport para cima do Atlético, na base do perdido por um, perdido por dez. Com o atacante Anderson Aquino em campo, o jogador Gustavo deixou a partida para que o poder ofensivo do Leão melhorasse.

Como se estivesse prevendo o que viria a seguir, Geninho não precisou esperar nem um minuto para comemorar o primeiro gol do Sport. A zaga do Atlético simplesmente parou em campo esperando que a arbitragem marcasse impedimento de Da Silva, que realmente estava em posição irregular. Só que o atacante parou no lance e Anderson Aquino surgiu em velocidade, para entrar na área e fuzilar o gol de Guilherme.

Com as mudanças que se seguiram o Sport conseguiu equilibrar o jogo. O Atlético recuou um pouco e passou a administrar o resultado, que era evidentemente perigoso. Faltando menos de dez minutos para o final da partida, Anderson Aquino cobrou escanteio, Rodolfo tentou cortar e César acabou tocando para as redes para empatar o jogo.

O Atlético viu-se perdido em campo e o nervosismo passou a tomar conta dos jogadores rubro-negros. A pressão do Sport, no embalo dos quase 25 mil torcedores que foram à Ilha do Retiro, novamente surtiu efeito. Aos 43 minutos do segundo tempo, Bruno cobrou falta da direita, a zaga do Atlético ficou só olhando – mais uma vez, diga-se de passagem – e Romerito apareceu para escorar para as redes e decretar a vitória do Leão.

Confira a ficha técnica do jogo e os lances da derrota do Furacão

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