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O zagueiro Gustavo, um dos líderes do time, volta após cumprir suspensão contra o Cruzeiro. | Giuliano Gomes/Gazeta do Povo
O zagueiro Gustavo, um dos líderes do time, volta após cumprir suspensão contra o Cruzeiro.| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Pior ataque contra defesa mais vazada

Além dos tabus por parte do Furacão, o jogo desta noite em São Januário é marcado por outra curiosidade dentro do gramado. Será o encontro do pior ataque do Campeonato Brasileiro, o do Atlético, com 30 gols (ao lado do Ipatinga); com a defesa mais vazada da competição, a do Vasco com 62 gols sofridos.

Resta saber se o Furacão saberá aproveitar a fragilidade da defensiva vascaína. Isso porque o técnico Geninho segue sem conseguir repetir a formação de seu ataque. Diante do Cruzeiro, Geílson e Rafael Moura formaram a dupla de frente. O primeiro se machucou e o segundo foi expulso.

Dessa forma, Ferreira (deslocado do meio-de-campo) e Pedro Oldoni serão os responsáveis pela marcação dos gols. Quem poderá ajudar na missão é Júlio César, que foi liberado pelo departamento médico atleticano, depois de tratar de um problema no tendão-de-aquiles, e ficará no banco de reservas.

No jogo anterior entre os dois clubes, dia 20 de julho, o Furacão venceu por 3 a 1, gols de Joãozinho, Márcio Azevedo e Anderson Aquino, com Leandro Amaral descontando. Por sorte do Rubro-Negro, Amaral segue de fora da equipe, pois não conseguiu recuperar-se de uma torção no tornozelo esquerdo. O ataque cruz-maltino será formado por Edmundo e Alex Teixeira. (AP)

Em nenhuma das 31 rodadas que disputou até agora no Brasileiro o Atlético viu tanta coisa em jogo como no confronto de hoje com o Vasco, às 20h30, no Rio de Janeiro. Enfrentar um adversário envolvido na mesma briga para escapar do rebaixamento, e assim salvar 2009, é apenas o começo.

Estão também em xeque três tabus que incomodam o Rubro-Negro há algum tempo. O mais longo deles o de nunca ter vencido o Alvinegro carioca em São Januário – desde 1977, na primeira vez em que se encontraram no estádio, foram 13 embates, 11 vitórias vascaínas e 2 empates.

"O problema não é São Januário. No período que eu estive lá, nunca vi nada de anormal. O Vasco ganhou, o Vasco perdeu. O problema é fora do estádio. A logística é complicada e muita gente tem medo de chegar, pois é cercado por algumas áreas de conflito", diz o técnico Geninho.

Há ainda a chance de derrubar a sina de ter conquistado três pontos em apenas um compromisso longe de Curitiba (na rodada inaugural, frente ao Ipatinga), missão que será indispensável para a fuga da degola. E, por fim, alcançar duas vitórias consecutivas no campeonato.

De quebra, o êxito valerá aos jogadores mais um pagamento do novo bicho atleticano para a reta final do Nacional. Na chegada de Geninho, diretoria, comissão técnica e atletas acertaram para triunfo na Baixada R$ 2 mil na hora mais R$ 3 mil a serem pagos depois – quando é fora de casa, invertem-se as quantias.

"Caso a gente ganhe do Vasco, será bom em todos os sentidos. Temos que pensar que na seqüência vamos pegar o Sport na Arena e, com o apoio da torcida, poderemos começar a sair dessa fase ruim", aponta o zagueiro Antônio Carlos.

"Estamos vindo em uma reação boa, ganhamos do Cruzeiro que é um time brigando pelo título. Está na hora de conseguirmos vencer fora de casa. É um resultado que vai nos ajudar muito", afirma o zagueiro Gustavo, um dos líderes do elenco que volta ao time após cumprir a suspensão automática pelo terceiro cartão amarelo.

Ele substituirá Rafael Santos, vetado em virtude de uma lesão na coxa esquerda. E não será a única mexida de Geninho na escalação. No ataque, para suprir a ausência de Rafael Moura, expulso contra a Raposa, o treinador teve que deslocar o meia Ferreira para o setor e colocar Pedro Oldoni.

Sem poder contar com o lateral-direito Alberto (que recém-recuperado de contusão ficará no banco), Zé Antônio ocupará essa função. No meio-de-campo, Julio dos Santos aparece como armador e Chico ou Alan Bahia será o companheiro de Valencia na marcação.

Na TV

Vasco x Atlético, às 20h30, no Premiere FC.

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No Rio de Janeiro

Vasco

Rafael; Baiano (Wagner Diniz), Jorge Luiz, Fernando e Valmir (Rodrigo Antônio); Jonílson, Mateus (Alan Kardec), Leandro Bomfim, Madson e Alex Teixeira; Edmundo. Técnico: Renato Gaúcho.

Atlético

Galatto; Antônio Carlos, Gustavo e Gustavo Araújo; Zé Antônio (Gabriel Pimba), Valencia, Chico (Alan Bahia), Julio dos Santos e Netinho; Pedro Oldoni e Ferreira. Técnico: Geninho.

Estádio: São Januário. Horário: 20h30. Árbitro: Wallace Valente (ES). Auxs.: Fabiano da Silva Ramires (ES) e José Ricardo Linhares (ES).

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