Atlético vence e espanta a crise

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Deu tudo certo para o Furacão. Ontem, o Atlético voltou a jogar um bom futebol, venceu fácil o Botafogo por 2 a 0 e ainda contou com uma excelente combinação de resultados na 27.ª rodada do Brasileiro. Com as derrotas de Brasiliense e São Caetano, os empates de Vasco, Figueirense e Flamengo, subiu para a 15.ª colocação. Melhor: voltou a respirar, abrindo quatro pontos da zona de rebaixamento.

Mesmo um público atípico (cerca de oito mil torcedores), a mística da Arena reinou. Desde o Atletiba de 10 de julho, o time de Antônio Lopes mantém uma invencibilidade de nove jogos no Caldeirão. No período, sete vitórias e dois empates.

O resultado de ontem também marcou o início positivo da seqüência caseira de oito partidas até o fim da competição. A conta é simples: fazer 20 pontos dos 24 possíveis e escapar do rebaixamento sem depender dos resultados fora de Curitiba, onde o retrospecto é pouco animador – 8 pontos em 13 jogos.

Os três primeiros pontos vieram contra o Botafogo, em uma partida que o placar só não foi mais dilatado por causa da noite ruim de Denis Marques. No primeiro tempo, o atacante teve a bola nos pés em dois lances que Finazzi esperava livre para marcar, mas foi fominha e chutou as duas para fora. Depois, logo no começo da segunda etapa, aos 10 minutos, quando Cristian sofreu pênalti. Pediu para bater e errou. Duas vezes, pois depois que Max defendeu, ele chutou o rebote novamente em cima do goleiro.

A partida já estava 2 a 0, mas depois disso caiu em um marasmo, com muito poucos lances de perigo. Bom para o Atlético, que só precisou de 45 minutos para matar o jogo.

Logo aos dois minutos, Evandro recebeu lançamento na área e foi derrubado por Juca. Ferreira bateu sem chances para Max e comemorou o seu retorno à seleção colombiana – ontem ele foi convocado para os próximos dois jogos das Eliminatórias.

Depois de vários lances perdidos pelo Furacão, foi a vez de Finazzi marcar. O centroavante recebeu um cruzamento de Marcão, dominou errado, mas teve a tranqüilidade de olhar o zagueiro, o gol e chutar no único lugar por onde a bola poderia passar: ela ainda bateu na trave esquerda do goleiro antes de entrar.

O próximo jogo do Rubro-Negro será chave: contra o vice-lanterna Figueirense, domingo, em Florianópolis.