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Adriano cabeceia a bola diante do goleiro atleticano Vinícius, no Maracanã: Imperador marcou o segundo gol carioca | Vanderlei Almeida/AFP
Adriano cabeceia a bola diante do goleiro atleticano Vinícius, no Maracanã: Imperador marcou o segundo gol carioca| Foto: Vanderlei Almeida/AFP

Era a reestreia de Adriano pelo Flamengo, com o Maracanã tomado por quase 70 mil torcedores. Teve até um banner estampado com a imagem do Imperador carregado para o céu por balões. Sem falar no telão transmitindo ao vivo o anúncio das subsedes brasileiras para a Copa do Mundo de 2014. Uma verdadeira festa, que caberia ao Atlético estragar para deixar a rabeira da tabela.

Mas não há qualidade para isso no Furacão. Se o técnico Geninho subiu para o gramado dizendo que era "um teste muito bom para a equipe", o papo na entrevista coletiva após o jogo, novamente concentrado na necessidade de reforços, deixou claro que o Rubro-Negro acabou reprovado.

Derrotado por 2 a 1 – e poderia ter sido mais –, viu passar a chance de tomar para si os holofotes. Fraco tecnicamente, foi na verdade o adversário ideal para completar a festa flamenguista. Um oponente que permitiu a Adriano, mesmo ainda visivelmente fora de forma, ser o melhor em campo e coroar seu retorno com bola na rede.

"Temos falado com a diretoria que precisamos de contratações. Também um esforço maior para segurar os jogadores que estão aqui", disse o atacante Rafael Moura após a partida, reconhecendo as carências e revelando inclusive um temor de que o time fique ainda mais fragilizado – durante a semana surgiu a informação de que ele próprio poderia sair na janela de transferências internacionais.

Apesar de não ter jogado bem novamente, foi do centroavante o gol paranaense. Um pênalti cobrado quando o Fla vencia por 2 a 0. Lance que pelo menos retirou o Atlético da lanterna, passada ao rival Coritiba – os dois times permanecem com apenas um ponto, mas o saldo de gols rubro-negro agora é menos pior.

"É uma situação que incomoda, preocupa. Não é porque o campeonato está no começo que podemos perder e depois correr atrás. Os adversários estão se distanciando", admitiu Geninho, cada vez mais envolvido na busca por reforços. "Mas só há no mercado duas opções de jogadores: desconhecidos ou com salários fora da realidade, principalmente do Atlético", discursou o treinador, que fez por conta própria os contatos para trazer o meia Paulo Baier, de saída do Sport. Porém, como é do segundo grupo, para contratá-lo a diretoria teria de abrir o cofre.

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