Atlético volta a recusar verba pública

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A abertura de linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para financiar até 75% das obras nos estádios para a Copa de 2014, autorizada na terça-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não deve mexer nos planos do Atlético para a conclusão e adaptação da Arena. O valor disponível para empréstimo, com teto de R$ 400 milhões, não atraiu o presidente do clube, Marcos Malucelli.

"Não muda nada. O que eu dis­­se meses atrás continua valendo. Não vamos endividar o clube por causa de jogos de Copa do Mundo, mesmo com juros me­­nores", afirma Malucelli.

Em Brasília, o ministro dos esportes, Orlando Silva, explicou que os investidores terão uma carência de três anos e poderão saldar os débitos com o BNDES em 12 anos. As dívidas serão corrigidas pela Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), mais 1,9% ao ano. "Seria loucura fazer isso. Não podemos deixar esse rombo para os próximos 12 anos. Que­­remos a Copa na Arena, mas precisamos encontrar outra solução", diz o dirigente, ainda em busca de um investidor privado. "Estamos conversando com possíveis parceiros, mas é tudo muito difícil porque são conversas demoradas", finaliza Malucelli.