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Atleta treina na pista principal do Estádio Olímpico: polêmica antes da estreia | Adrian Dennis/ AFP
Atleta treina na pista principal do Estádio Olímpico: polêmica antes da estreia| Foto: Adrian Dennis/ AFP

Oscar Pistorius

O sul-africano irá disputar pela primeira vez uma Olimpíada. Ele ganhou o apoio de atletas de renome, como o velocista americano Tyson Gay. Com as duas pernas amputadas, Pistorius conseguiu autorização – e índice – para participar do revezamento 4x400 m. E segundo Gay, os competidores estão todos ao seu lado. "Ele é um grande atleta e isso abre muitas portas para outros atletas", disse Gay. Pistorius, que possui próteses de fibra de carbono nas duas pernas, compete neste sábado.

Menor, porém mais efetiva. A seleção brasileira de atletismo em Londres tem 35 competidores, nove a menos do que em Pequim-2008. E, para a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), a redução não é nenhum retrocesso. Pelo contrário. "Apertamos mais a seletiva para podermos contar com um time realmente competitivo", explica o supervisor técnico da CBAt, Martinho Nobre dos Santos.

Um exemplo é Keila Costa, que chegou perto, mas não conseguiu a vaga para o salto em distância, ao lado da atual campeã olímpica Maurren Maggi, por não ter atingido o índice olímpico. Credenciada para o salto triplo, Keila será a primeira da delegação do atletismo nacional a competir, a partir das 6h25 de amanhã, nas eliminatórias.

Além de Maur­­ren (que compete dia 7), outro destaque da equipe brasileira é Fabiana Murer (no sábado), no salto com vara, que terá mais um duelo com a russa Yelena Isinbayeva (mas com a americana Jennifer Suhr e a cubana Yarisley Silva também como fortes concorrentes). Entre os homens, o saltador Mauro Vinícius da Sil­­va, o Duda, também deve despontar (faz a eliminatória amanhã) e há a expectativa sobre como o maratonista Marílson dos Santos irá encarar os quenianos, dia 12, o último dos Jogos.

A redução do time brasileiro vai, curiosamente, na contramão dos números gerais da competição: a Olimpíada de Londres terá o recorde de inscritos no esporte, com 2.236 atletas (1.163 homens e 1.073 mulheres), de 200 países. A marca anterior havia sido registrada em Sydney-2000, quando 2.173 atletas de 193 países disputaram as provas clássicas do esporte.

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