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Resposta

Em nota, governo contesta a Fifa e diz que vai fazer ‘a melhor Copa de todas’

As reclamações do presidente da Fifa, Joseph Blatter, quanto aos atrasos do Brasil na preparação para a Copa foram respondidas ontem pelo Ministério do Esporte. Em nota divulgada pela assessoria de comunicação da pasta, o país estará pronto a tempo de receber com êxito a competição, marcada para começar no dia 12 de junho. "As informações que chegam ao Ministério do Esporte, enviadas pelas autoridades encarregadas de preparar as cidades-sede para a Copa do Mundo e aquelas apuradas pelo próprio ministro, que a cada três meses visita as obras, dão conta de que o país estará pronto a tempo", afirma o texto. O ministério também citou a alta procura pelos ingressos para garantir que o país tem a confiança da comunidade internacional de que a competição será um êxito, "a melhor de todas".

Agência Estado

O presidente da Fifa, Joseph Blatter, criticou os atrasos do Brasil nas obras de preparação para a Copa do Mundo e destacou que nunca havia acontecido algo parecido desde que ele começou a trabalhar para a entidade, em 1975 – o suíço passou a ocupar a presidência em 1998.

De acordo com o dirigente, só agora, faltando menos de um ano para o início do Mundial, o Brasil se deu conta da necessidade de acelerar as obras para que tudo fique pronto até junho. Blatter lembrou ainda que o país foi escolhido em 2007 para sediar o evento. Mesmo assim, seis dos 12 estádios, incluindo a Arena da Baixada, em Curitiba, ainda não foram entregues.

"O Brasil acabou de ficar ciente do que ela [a Copa] é. Eles começaram tarde demais. É o país mais atrasado desde que estou na Fifa, e ainda é o único que teve tanto tempo – sete anos – para se preparar", criticou Blatter, em entrevista ao jornal suíço 24 Heures.

Blatter também admitiu que os protestos que aconteceram no Brasil durante a disputa da Copa das Confederações, em junho do ano passado, vão se repetir neste ano, quando será realizado torneio da Fifa. O dirigente suíço garantiu, porém, que não teme pelos efeitos das manifestações, pois "o futebol estará protegido" em razão da paixão dos brasileiros pelo esporte.

"Eu sou um otimista, não um covarde. Não tenho medo. Mas sabemos que haverá novas manifestações, protestos. Os mais recentes, na Copa das Confederações, nasceram das redes sociais. Não havia nenhum objetivo, reivindica­­ções reais, mas, durante a Copa, haverá mais concretas, mais estruturadas. Mas acho que os brasileiros não atacarão diretamente o futebol. No país deles, [o futebol] é uma religião", fechou Blatter.

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