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A interrupção nas obras de expansão da Marina da Glória, no Rio de Janeiro, começa a provocar as primeiras conseqüências no esporte brasileiro. Impedida por Frederico Gueiros, presidente do Tribunal Regional Federal (TRF), a medida prejudica não somente a realização das provas de vela nos Jogos Pan-Americanos de 2007, mas também o desenvolvimento da modalidade.

De acordo com o presidente da Federação Brasileira de Vela e Motor (FBVM), Walcles Osório, competições internacionais já haviam sido agendadas pela entidade. O atraso do Comitê Organizador do Pan (Co-Rio), no entanto, pode cancelar as provas.

"A paralisação dos reparos na Marina são ruins não somente para o Pan-Americano. Já tínhamos programado eventos internacionais para depois dos Jogos, como forma de estimular o crescimento da vela no país. Inclusive uma das etapas da Volta ao Mundo estava marcada para a nova Marina. Caso não haja solução, seremos impedidos de realizar este evento pelo Comitê Organizador da competição. Esporte é assunto sério", afirma Walcles, que ainda acredita que as obras serão finalizadas a tempo.

Além da diminuição do número de medalhas (em Santo Domingo, o Brasil obteve três ouros e uma prata; nos Jogos Olímpicos de Atenas, foram duas de ouro com Torben Grael e Marcelo Ferreira, e Robert Scheidt), o dirigente prevê também a impossibilidade da candidatura brasileira para os Jogos Olímpicos de 2012, desejo do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

"Não creio que o Comitê Olímpico Internacional (COI) eleja um país que não realizou todas as provas do Pan-Americano como deveria. Todos sabemos que estas obras são demoradas, mas os prazos deveriam ser cumpridos", analisa o presidente, lembrando que alguns atletas já externaram o seu descontentamento e aflição com a situação da modalidade.

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