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O atual campeão do GP Paraná é um cavalo paranaense que tentará o bicampeonato em sua quase despedida da pistas. Ford Bird, 6 anos, nascido do cruzamento da raça brasileira Soberbo com a americana Dolly Bird. Pêlo escuro, nervoso, um cavalo que gosta de correr sempre na ponta e quando desponta na reta final é difícil de segurar.

Foi assim em 2005, quando nos últimos 500 metros abriu dez corpos de vantagem para o segundo colocado, fazendo a arquibancada do hipódromo levantar para aplaudí-lo. Fenômeno, só permaneceu no Brasil durante toda a carreira, pois sofre de um mal crônico no tendão, que o impediu de ser vendido para os Estados Unidos por R$ 750 mil.

Azar do dono, Celso Dionísio, do Haras Moenda de Itatiba, que comprou Bird por apenas R$ 6 mil. Sorte do treinador Carlos Pereira Gusso. Considerado o melhor técnico por 15 vezes pelas estatísticas anuais do jóquei, foi só com Fort Bird, no ano passado, que Gusso pôde sentir o que chama de uma verdadeira emoção da vitória. Foi sua primeira conquista no GP Paraná e, de todas as corridas, a mais inesquecível. Talvez só seja superada se, hoje Bird repetir a façanha.

"Ele está na idade limite, talvez no ano que vem passe para a reprodução (pela regra, após o cavalo ter seu primeiro filho não pode mais correr). Mas aposto nele", diz Gusso.

Pelos problemas no tendão, após o GP do ano passado Fort Bird só correu mais uma prova, há quatro meses, e ficou em segundo. Hoje, contudo, o treinador garante que tendão está normal e o atual campeão deve ficar entre as duas forças da prova que começa às 18h50. Outro trunfo que aumenta a confiança de Gusso é poder contar com o jóquei J. Moreira, que, sem a presença de J. Ricardo (correndo na Argentina), é o melhor em atuação no país. (MR)

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